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Banca leva bolsa nacional a terminar o dia em queda
A bolsa nacional voltou a inverter a tendência, terminando como começou o dia, a perder. O PSI-20 registou uma queda ligeira, em linha com as restantes congéneres europeias, que estão a ser penalizadas por receios em torno da Grécia.
O PSI-20, principal índice do mercado português, terminou esta sessão de quarta-feira a cair, continuando a tendência das duas últimas sessões, tendo fechado o dia a depreciar 0,03% para 5.765,21 pontos, com seis cotadas em queda, 13 a cair e uma inalterada.
Na Europa, as bolsas também recuaram, pelo terceiro dia consecutivo, pressionadas pela decisão grega de suspender temporariamente as emissões da tv e da rádio públicas, que relançaram as preocupações em torno da estabilidade do governo grego.
Também a aumentar os receios em torno da Grécia esteve o facto de, pela primeira vez, a classificação de um mercado desenvolvido baixou para mercado emergente. A queda de mais de 80% da bolsa de valores desde 2007 e a opção da Coca-Cola da Grécia pela bolsa de Londres terá sido determinante.
O BPI reviu em alta o preço-alvo de 13 cotadas da bolsa de Lisboa, tendo definido, no PSI-20, o BCP e a Sonae como aquelas que têm maior margem de progressão. Entre as cotadas do índice nacional, a PT foi a mais castigada. EDP Renováveis e Altri saíram da “core list” do banco.
Por cá, o BCP e o BES lideraram as perdas do índice nacional, ao registarem uma queda de 1,98% e 1,64% para 0,099 euros e 0,72 euros, respectivamente. A restante banca impediu maiores quedas do PSI-20, com o BPI a apreciar 0,10% para 0,973 euros e o Banif a avançar 2,08% para 0,098 euros.
Também o peso pesado Galp Energia pressionou o índice, com uma queda de 0,72% para 12,355 euros.
Destaque ainda para a EDP e a Jerónimo Martins, que durante grande parte do dia suportaram a bolsa nacional, e que terminaram o dia a apreciar de forma pouco significativa, 0,08% e 0,25% para 2,521 euros e 16,01 euros, respectivamente.
A impedir maiores perdas da bolsa nacional estiveram as telecomunicações, nomeadamente a PT e a Zon, que avançaram 1,58% para 3,22 euros e 3,44% para 3,519 euros, respectivamente.