O anúncio foi feito esta terça-feira, via Twitter, pelo comissário europeu Stefan Fule: "Reconhecidos os esforços reformistas, coragem para mais [reformas]". Stefan Fule parebenizou assim a atribuição, à Albânia, do estatuto de candidata à adesão à União Europeia (UE).

O acordo dos 28 Estados-membros da união aconteceu no Conselho de Ministros de Assuntos Gerais da UE que considerou que os esforços das autoridades albanesas, em alinhar as estruturas económico-políticas do país às dos países do bloco europeu, têm caminhado no sentido correcto.

A Albânia, cujo pedido oficial de adesão à UE data de Abril de 2009, terá a partir de agora de cumprir todas as recomendações do relatório executivo comunitário, que terá como principal objectivo a introdução de mais reformas estruturais ao antigo país comunista.

Segundo as informações já conhecidas, entre as principais reformas está a da administração pública e a da justiça, tendo sido identificados os crimes económicos, como a corrupção, como uma das mudanças mais prementes.

Em 2013, durante a campanha para as eleições legislativas que elegeram o socialista Edi Rama como primeiro-ministro, o tema da corrupção assumiu um papel central. Na altura, Rama assumiu como prioridades o combate à corrupção e os esforços de adesão à UE.