Notícia
Alemanha: Scholz acredita em "mandato claro"
As primeiras projeções apontam para uma escassa vantagem do SPD face ao partido de Angela Merk, a CDU. Olaf Scholz, atual ministro das Finanças, acredita ter alcançado "um mandato claro" dos alemães para formar governo.
26 de Setembro de 2021 às 17:23
As primeiras projeções divulgadas este domingo com base em sondagens à boca das urnas apontam para uma luta renhida entre a CDU de Merkel e o SPD de Olaf Scholz para a vitória nas eleições legislativas alemãs.
O secretário-geral dos sociais democratas foi o primeiro a falar e a reclamar a vitória dos SPD na corrida. "Estamos de volta. Olaf Scholz tem o mandato para formar o próximo governo da Alemanha", disse numa declarações após serem conhecidas as projeções.
O próprio ministro das Finanças alemã reagiu dizendo aos jornalistas que o resultado obtido pelo SPD foi "uma grande sucesso". "O SPD conseguiu o que não alcançava há muito tempo", frisou satisfeito Scholz.
Já Armin Laschet, que o favorito de Angela Merkel para a sucessão como chanceler, diz que vai "fazer tudo para formar um governo liderado pela CDU".
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Numa declaração aos jornalistas, após serem conhecidas as primeiras projeções, Laschet afirmou que será "uma longa noite" na Alemanha. "Sabíamos que ia ser uma eleição aberta e muito disputada", reconheceu o democrata-cristão.
Apesar de uma escassa vantagem para os sociais-democratas, as projeções da estação televisiva ARD indicam que ambos os maiores partidos deverão obter 27,2% dos votos. Os Verdes, com Annalena Baerbock à cabeça, obtêm 16,3% e deverão integrar o futuro governo germânico numa coligação, algo que não sucede desde 2005. A televisão pública ZDF dá o SPD com dois pontos percentuais de vantagem sobre a CDU/CSU.
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As coligações apontadas são "o semáforo", que reune o SPD com o FDP, Partido Democrático Livre, e os Verdes. Esta solução somaria, de acordo com as projeções, 55,5% dos votos; a "grande coligação", que uniria o SPD com a CDU/CSU; "o Quénia", que juntaria SPD a CDU e Verdes; "a Jamaica", com a CDU unida ao FDP e aos Verdes e ainda a "preto-vermelho-amarelo", que juntaria CDU, SPD e FDP.
Debate pós ida às urnas
Após o fecho das urnas e conhecidos os primeiros resultados que dão uma ligeira vantagem ao SPD, os dois candidatos mais votados defrontam-se agora numa mesa redonda transmitida em direto pelas televisões ARD e ZDF.
O social-democrata Olaf Scholz afirmou no frente-a-frente que os votantes deram ao seu partido um "mandato muito claro" para liderar o próximo governo. E admitiu haver margem para uma coligação entre o SPD e os Verdes, sublinhando ainda assim que a necessidade de a mesma integrar um terceiro partido criará dificuldades.
(notícia atualizada às 20h39 com informações sobre frente-a-frente televisivo)
O secretário-geral dos sociais democratas foi o primeiro a falar e a reclamar a vitória dos SPD na corrida. "Estamos de volta. Olaf Scholz tem o mandato para formar o próximo governo da Alemanha", disse numa declarações após serem conhecidas as projeções.
Já Armin Laschet, que o favorito de Angela Merkel para a sucessão como chanceler, diz que vai "fazer tudo para formar um governo liderado pela CDU".
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Numa declaração aos jornalistas, após serem conhecidas as primeiras projeções, Laschet afirmou que será "uma longa noite" na Alemanha. "Sabíamos que ia ser uma eleição aberta e muito disputada", reconheceu o democrata-cristão.
Apesar de uma escassa vantagem para os sociais-democratas, as projeções da estação televisiva ARD indicam que ambos os maiores partidos deverão obter 27,2% dos votos. Os Verdes, com Annalena Baerbock à cabeça, obtêm 16,3% e deverão integrar o futuro governo germânico numa coligação, algo que não sucede desde 2005. A televisão pública ZDF dá o SPD com dois pontos percentuais de vantagem sobre a CDU/CSU.
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As coligações apontadas são "o semáforo", que reune o SPD com o FDP, Partido Democrático Livre, e os Verdes. Esta solução somaria, de acordo com as projeções, 55,5% dos votos; a "grande coligação", que uniria o SPD com a CDU/CSU; "o Quénia", que juntaria SPD a CDU e Verdes; "a Jamaica", com a CDU unida ao FDP e aos Verdes e ainda a "preto-vermelho-amarelo", que juntaria CDU, SPD e FDP.
Debate pós ida às urnas
Após o fecho das urnas e conhecidos os primeiros resultados que dão uma ligeira vantagem ao SPD, os dois candidatos mais votados defrontam-se agora numa mesa redonda transmitida em direto pelas televisões ARD e ZDF.
O social-democrata Olaf Scholz afirmou no frente-a-frente que os votantes deram ao seu partido um "mandato muito claro" para liderar o próximo governo. E admitiu haver margem para uma coligação entre o SPD e os Verdes, sublinhando ainda assim que a necessidade de a mesma integrar um terceiro partido criará dificuldades.
(notícia atualizada às 20h39 com informações sobre frente-a-frente televisivo)