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Desemprego revisto em alta para 9,1%

A taxa de desemprego de Junho foi revista em alta 0,1 pontos percentuais, fixando-se em 9,1%. A mesma percentagem estimada pelo INE para Julho.

30 de Agosto de 2017 às 11:03
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(Nota prévia: há alguns meses que surgem nas notícias valores diferentes para o desemprego, que podem deixar os leitores confusos. Isso explica-se porque o INE publica duas "taxas de desemprego" diferentes. Uma mensal e outra trimestral. Os dois valores têm diferenças metodológicas e, no caso do segundo, nunca são ajustados à sazonalidade.)

Pela primeira vez em seis meses, a taxa de desemprego interrompeu a sua trajectória de descida, mantendo-se em 9,1% em Junho e Julho deste ano, mostram os dados publicados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Esta estagnação do desemprego resulta de uma revisão em alta do valor de desemprego de Junho, que o INE diz que afinal ficou em 9,1%, ao mesmo tempo que a sua estimativa para Julho aponta para os mesmos 9,1%. "Aquele valor representa uma revisão de mais 0,1 p.p. face à estimativa provisória divulgada há um mês e constitui o valor mais baixo observado desde Novembro de 2008 (8,9%)", escreve o Instituto.

Isso significa que em Junho havia 469 mil desempregados (menos cinco mil do que no mês anterior) e em Julho esse valor deverá ter subido para 470 mil. No que diz respeito ao emprego, os dados do INE apontam para uma subida nos últimos dois meses, aumentando cerca de 20 mil desde Maio, atingindo o valpor mais elevado desde o Verão de 2011. 

Segundo o INE, o aumento do emprego observado em Julho deve-se às subidas das mulheres (mais 16,6 mil) e dos adultos em geral (mais 13,3 mil acima de 25 anos). Por outro lado, o emprego diminuiu entre os homens (menos 4,7 mil) e entre os jovens (menos 1,5 mil).

"A taxa de emprego situou-se em 60,2%, tendo aumentado 0,1 pontos percentuais em relação ao mês anterior e 0,3 pontos face a três meses antes", escrevem os técnicos do Instituto.

 

Todos estes valores são ajustados à sazonalidade. Isto é, tentam eliminar o impacto positivo dos chamados "empregos de Verão". Se olharmos para os valores não ajustados – e mais voláteis -, a tendência é semelhante, mas os valores são mais baixos. A taxa de desemprego estava em Junho e Julho em 8,7%, enquanto o emprego rondava as 4.730 mil pessoas, estando a aumentar nos últimos meses.

 

(Notícia em actualização)
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