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CDS-PP: Descida do desemprego mostra eficácia das medidas

O líder parlamentar do CDS-PP saudou hoje a descida para 15,1% da taxa de desemprego em Portugal, números que mostram que "a economia portuguesa está a alavancar" e "as medidas estão a ser eficazes".

Bruno Simão/Negócios
09 de Maio de 2014 às 14:15
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"Isto revela que a economia portuguesa está a alavancar, que as medidas estão a ser eficazes. Não tão rapidamente como gostaríamos, mas é de sublinhar que o desemprego baixa", disse Nuno Magalhães.

 

A taxa de desemprego em Portugal foi de 15,1% no primeiro trimestre, 2,4 pontos percentuais abaixo do mesmo período de 2013 e menos 0,2 pontos percentuais do que no trimestre anterior, segundo as estimativas divulgadas pelo INE.

 

De acordo com as Estatísticas do Emprego do Instituto Nacional de Estatística (INE), no primeiro trimestre de 2014 a população desempregada foi de 788,1 mil pessoas, o que representa uma diminuição homóloga de 15,0% e uma diminuição trimestral de 2,5% (menos 138,7 mil e menos 19,9 mil pessoas, respectivamente).

 

Já a população empregada foi de 4.426,9 mil pessoas, o que corresponde a um aumento homólogo de 1,7% e a uma diminuição trimestral de 0,9% (mais 72,3 mil e menos 42,0 mil pessoas, respectivamente).

 

Segundo o INE, a taxa de desemprego desceu no primeiro trimestre "pela quarta vez consecutiva desde o início da actual série de dados (primeiro trimestre de 2011)".

 

"Não estou a dizer que a taxa de desemprego é baixa. Estou a dizer que a taxa de desemprego é alta, que pode e deve ser combatida (...) Portugal tem taxas que a aproximam mais da média da União Europeia do que de países que estiveram em situações similares a Portugal, caso de Espanha e da Grécia, que têm taxas de 27 e 26 por cento", afirmou ainda Nuno Magalhães.

 

Questionado sobre a possibilidade de um aumento da carga fiscal -- hoje admitida no parlamento pelo primeiro-ministro, no caso um "chumbo" do Tribunal Constitucional a medidas de contenção da despesa -- o líder da bancada do CDS-PP escusou-se a comentar.

 

Mas afirmou: "O primeiro-ministro limitou-se a dizer no condicional que, se tudo não corresse de acordo com o que esperamos e desejamos, não se podia comprometer. É de uma honestidade política que não corresponde à de quem faz a pergunta".

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