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Taxa de desemprego subiu para 6,5% em 2023, abaixo da previsão do Governo
Taxa de desemprego ficou abaixo do valor estimado pelo Ministério das Finanças, que apontava para 6,7% em 2023. Valor é, ainda assim, superior ao registado em 2022. Taxa de subutilização do trabalho também aumentou.
A taxa de desemprego aumentou para 6,5% no conjunto do ano de 2023, segundo os dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). A taxa fica abaixo do valor estimado pelo Ministério das Finanças, que apontava para uma taxa de desemprego de 6,7% em 2023.
O INE estima que a média anual da população desempregada foi de 346,6 mil pessoas em 2023. O número aumentou 8,6%, em comparação com o ano anterior. Significa isso que houve mais, em média, 27,5 mil trabalhadores desempregados no ano passado face a 2022. Esse aumento veio, segundo o INE, interromper "a série, iniciada em 2014 e só pontualmente quebrada em 2020, de taxas de variação anual negativas".
Já a taxa de subutilização do trabalho foi de 11,7%, tendo aumentado ligeiramente 0,1 pontos percentuais face a 2022. Esse indicador agrega "a população desempregada, o subemprego de trabalhadores a tempo parcial, os inativos à procura de emprego, mas não disponíveis, e os inativos disponíveis, mas que não procuram emprego".
Por outro lado, a população empregada aumentou 2% para cerca de 4.978,5 mil pessoas em 2023. Esse foi "o valor mais elevado desde 2011". Face ao ano anterior, são mais 97,1 mil pessoas empregadas. Em 2023, a taxa de emprego situou-se em 57%, mais 0,9 pontos percentuais em relação a 2022.
Em 2023, a população ativa foi estimada em 5.325,2 mil pessoas, mais 2,4% em relação ao ano anterior. A taxa de atividade da população em idade ativa situou-se em 61%, tendo aumentado 1,2 pontos percentuais em relação ao ano anterior.
(notícia atualizada às 11:41)
O INE estima que a média anual da população desempregada foi de 346,6 mil pessoas em 2023. O número aumentou 8,6%, em comparação com o ano anterior. Significa isso que houve mais, em média, 27,5 mil trabalhadores desempregados no ano passado face a 2022. Esse aumento veio, segundo o INE, interromper "a série, iniciada em 2014 e só pontualmente quebrada em 2020, de taxas de variação anual negativas".
A taxa de desemprego de jovens (entre os 16 a 24 anos) situou-se em 20,3% em 2023, o que corresponde a uma subida de 1,2 pontos percentuais face ao ano anterior. Por outro lado, a proporção de desempregados de longa duração foi estimada em 37,7%, menos 7,4 pontos percentuais do que em 2022.
Já a taxa de subutilização do trabalho foi de 11,7%, tendo aumentado ligeiramente 0,1 pontos percentuais face a 2022. Esse indicador agrega "a população desempregada, o subemprego de trabalhadores a tempo parcial, os inativos à procura de emprego, mas não disponíveis, e os inativos disponíveis, mas que não procuram emprego".
Por outro lado, a população empregada aumentou 2% para cerca de 4.978,5 mil pessoas em 2023. Esse foi "o valor mais elevado desde 2011". Face ao ano anterior, são mais 97,1 mil pessoas empregadas. Em 2023, a taxa de emprego situou-se em 57%, mais 0,9 pontos percentuais em relação a 2022.
Em 2023, a população ativa foi estimada em 5.325,2 mil pessoas, mais 2,4% em relação ao ano anterior. A taxa de atividade da população em idade ativa situou-se em 61%, tendo aumentado 1,2 pontos percentuais em relação ao ano anterior.
(notícia atualizada às 11:41)