Notícia
Taxa de desemprego aumentou para 6,8% no primeiro trimestre
Dados do inquérito ao emprego do INE aumentou duas décimas face ao trimestre anterior, mas houve uma ligeira diminuição face a igual período homólogo. Taxa de desemprego jovem foi estimada em 23%. População empregada atinge o valor mais elevado desde 2011.
A taxa de desemprego aumentou para 6,8% no primeiro trimestre deste ano, segundo os dados do inquérito ao emprego divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). O valor aumentou duas décimas face ao trimestre anterior, mas houve uma ligeira diminuição face a igual período homólogo.
"A taxa de desemprego no primeiro trimestre de 2024 situou-se em 6,8%, valor superior em 0,2 pontos percentuais ao do quarto trimestre de 2023 e inferior em 0,4 pontos percentuais ao do primeiro trimestre de 2023", refere o INE, na nota divulgada.
Entre janeiro e março, a população desempregada em Portugal foi de 368,2 mil pessoas, tendo aumentado 3,8% em relação ao trimestre anterior (mais 13,6 mil pessoas). Mas, em comparação com igual período homólogo, a população desempregada diminuiu 3,4% (menos 12,9 mil).
Para a evolução homóloga da população desempregada contribuíram, principalmente, os decréscimos registados entre os homens (-9%); pessoas dos 25 aos 34 anos (-17,3%); pessoas com ensino secundário ou pós-secundário (-7,1%); à procura de novo emprego (-5,3%); e desempregados há 12 e mais meses (-11,3%).
No primeiro trimestre, "33,5% da população desempregada encontrava-se nesta condição há 12 ou mais meses (desemprego de longa duração)". O valor foi, contudo, inferior em 2,4 pontos percentuais ao registado no trimestre precedente e inferior em 3 pontos percentuais ao do trimestre homólogo. Para essa variação homóloga contribuíram sobretudo as diminuições entre os homens (-4,2 pontos percentuais), no grupo etário dos 35 aos 44 anos (-5,6 p.p.) e entre aqueles com ensino secundário e pós-secundário (-6,3 p.p.).
Já o peso do desemprego de muito longa duração (24 ou mais meses) no desemprego de longa duração (55,4%) diminuiu 5,1 pontos percentuais face ao trimestre anterior e 7 pontos percentuais face ao registado há um ano.
A taxa de desemprego de jovens (entre os 16 e 24 anos) foi estimada em 23%. Em comparação com o quarto trimestre de 2023, a taxa de desemprego jovem diminuiu 0,9 pontos percentuais. Mas, em relação ao trimestre homólogo aumentou 3,4 pontos percentuais.
No primeiro trimestre de 2024, a população empregada foi de 5.019,7 mil pessoas, o que corresponde ao valor mais elevado da série iniciada em 2011. O número aumentou 0,8% (mais 39,2 mil) em relação ao trimestre anterior e 1,8% (90,2 mil) relativamente a igual período de 2023.
Com esse aumento, a taxa de emprego fixou-se em 56,6%, tendo diminuído três décimas em relação ao quarto trimestre de 2023 e aumentado uma décima relativamente ao primeiro trimestre de 2023.
O INE indica que a proporção da população empregada em teletrabalho, ou seja, a percentagem de pessoas empregadas que trabalharam a partir de casa com recurso a tecnologias de informação e comunicação, foi de 19,7%, o que corresponde a 988,1 mil pessoas. Face ao quarto trimestre do ano, a percentagem de trabalhadores em teletrabalho aumentou 1,9 pontos percentuais.
A população ativa abrangeu 5.387,9 mil pessoas nos primeiros três meses do ano, mais 1% face ao trimestre anterior e mais 1,5% face ao registado há um ano.
(notícia atualizada às 11:58)
"A taxa de desemprego no primeiro trimestre de 2024 situou-se em 6,8%, valor superior em 0,2 pontos percentuais ao do quarto trimestre de 2023 e inferior em 0,4 pontos percentuais ao do primeiro trimestre de 2023", refere o INE, na nota divulgada.
Para a evolução homóloga da população desempregada contribuíram, principalmente, os decréscimos registados entre os homens (-9%); pessoas dos 25 aos 34 anos (-17,3%); pessoas com ensino secundário ou pós-secundário (-7,1%); à procura de novo emprego (-5,3%); e desempregados há 12 e mais meses (-11,3%).
No primeiro trimestre, "33,5% da população desempregada encontrava-se nesta condição há 12 ou mais meses (desemprego de longa duração)". O valor foi, contudo, inferior em 2,4 pontos percentuais ao registado no trimestre precedente e inferior em 3 pontos percentuais ao do trimestre homólogo. Para essa variação homóloga contribuíram sobretudo as diminuições entre os homens (-4,2 pontos percentuais), no grupo etário dos 35 aos 44 anos (-5,6 p.p.) e entre aqueles com ensino secundário e pós-secundário (-6,3 p.p.).
Já o peso do desemprego de muito longa duração (24 ou mais meses) no desemprego de longa duração (55,4%) diminuiu 5,1 pontos percentuais face ao trimestre anterior e 7 pontos percentuais face ao registado há um ano.
A taxa de desemprego de jovens (entre os 16 e 24 anos) foi estimada em 23%. Em comparação com o quarto trimestre de 2023, a taxa de desemprego jovem diminuiu 0,9 pontos percentuais. Mas, em relação ao trimestre homólogo aumentou 3,4 pontos percentuais.
População empregada em máximos de 2011
No primeiro trimestre de 2024, a população empregada foi de 5.019,7 mil pessoas, o que corresponde ao valor mais elevado da série iniciada em 2011. O número aumentou 0,8% (mais 39,2 mil) em relação ao trimestre anterior e 1,8% (90,2 mil) relativamente a igual período de 2023.
Com esse aumento, a taxa de emprego fixou-se em 56,6%, tendo diminuído três décimas em relação ao quarto trimestre de 2023 e aumentado uma décima relativamente ao primeiro trimestre de 2023.
O INE indica que a proporção da população empregada em teletrabalho, ou seja, a percentagem de pessoas empregadas que trabalharam a partir de casa com recurso a tecnologias de informação e comunicação, foi de 19,7%, o que corresponde a 988,1 mil pessoas. Face ao quarto trimestre do ano, a percentagem de trabalhadores em teletrabalho aumentou 1,9 pontos percentuais.
A população ativa abrangeu 5.387,9 mil pessoas nos primeiros três meses do ano, mais 1% face ao trimestre anterior e mais 1,5% face ao registado há um ano.
Em relação à subutilização do trabalho, o INE revela que a taxa foi estimada em 11,7%. Entre janeiro e março, 646,1 mil pessoas estiveram nessa situação, o que corresponde a um acréscimo de 1,5% face ao trimestre anterior e a um decréscimo de 5% (-33,6 mil pessoas) relativamente a igual período do ano passado.
(notícia atualizada às 11:58)