Notícia
Salário médio sobe 2,4% em termos reais no segundo trimestre
Com a inflação a desacelerar mais rapidamente do que os salários, os dados relativos ao segundo trimestre apontam para subidas médias nominais de 6,7% que, tendo em conta os preços, se traduzem em ganhos reais de 2,4%
O salário médio avançou 2,4% em termos reais no segundo trimestre deste ano, segundo dados revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
"Em termos reais, tendo por referência a variação do Índice de Preços do Consumidor, a remuneração bruta total mensal média aumentou 2,4%", enquanto a componente base subiu 2,7%, lê-se no destaque.
"Trata-se da segunda vez consecutiva em que são registados aumentos reais nas remunerações desde novembro de 2021", diz ainda o INE.
Habitualmente, o INE tem em conta a inflação homóloga dos três meses analisados, neste caso abril a junho e os preços estão subir menos.
No segundo trimestre, "em relação ao trimestre terminado em março de 2023, assistiu-se a uma forte desaceleração dos preços (de 8,0% para 4,4%) e a uma menor desaceleração das remunerações (de 7,8% para 6,7%, no caso das remunerações totais)", explica o destaque.
Em termos nominais, a remuneração bruta total mensal média por trabalhador (por posto de trabalho) aumentou 6,7%, para 1.539 euros.
No primeiro trimestre tinha crescido mais (7,8%) só que a inflação foi mais alta. Por isso na altura apontou-se para uma perda mais moderada do que no ano passado.
Os dados, que são por vezes revistos, apontam agora para uma quebra de 0,2% no trimestre terminado em março e mostram que só em maio é que, de uma forma geral, o salário médio real passou a terreno positivo, à medida que a subida de preços começou a abrandar.
Por setores, explica o INE que os maiores aumentos nominais foram registados nas atividades administrativas e serviço de apoio (9,2%), nas empresas de 1 a 4 trabalhadores (7,7%), no privado e nas empresas de serviços de mercado com forte intensidade de conhecimento (9,3%).
A remuneração bruta caiu nas atividades de eletricidade e gás e teve as subidas nominais mais baixas no setor das administrações públicas (6,4%) e nas empresas de serviços financeiros "com forte intensidade de conhecimento" (3,6%).
No Estado, sobe menos
Com a desaceleração dos preços, também o Estado passou a apresentar variações reais positivas, embora mais moderadas do que no privado.
No setor das administrações públicas observou-se um acréscimo homólogo de 6,4% na remuneração total média por trabalhador (posto de trabalho), que atingiu 2.328 euros em junho", diz o INE.
Em termos reais, a remuneração total nas administrações públicas subiu 2,2%.
No privado, "as remunerações aumentaram de forma mais expressiva": a remuneração total registou uma
variação homóloga de 7,5%", para 1.387 Euros um ano depois, subindo 3,1% em termos reais.
A informação publicada esta quinta-feira tem por base "4,6 milhões de postos de trabalho, correspondentes a beneficiários da Segurança Social e a subscritores da Caixa Geral de Aposentações, mais 4,1% do que no mesmo período de 2022".
"Em termos reais, tendo por referência a variação do Índice de Preços do Consumidor, a remuneração bruta total mensal média aumentou 2,4%", enquanto a componente base subiu 2,7%, lê-se no destaque.
Habitualmente, o INE tem em conta a inflação homóloga dos três meses analisados, neste caso abril a junho e os preços estão subir menos.
No segundo trimestre, "em relação ao trimestre terminado em março de 2023, assistiu-se a uma forte desaceleração dos preços (de 8,0% para 4,4%) e a uma menor desaceleração das remunerações (de 7,8% para 6,7%, no caso das remunerações totais)", explica o destaque.
Em termos nominais, a remuneração bruta total mensal média por trabalhador (por posto de trabalho) aumentou 6,7%, para 1.539 euros.
No primeiro trimestre tinha crescido mais (7,8%) só que a inflação foi mais alta. Por isso na altura apontou-se para uma perda mais moderada do que no ano passado.
Os dados, que são por vezes revistos, apontam agora para uma quebra de 0,2% no trimestre terminado em março e mostram que só em maio é que, de uma forma geral, o salário médio real passou a terreno positivo, à medida que a subida de preços começou a abrandar.
Por setores, explica o INE que os maiores aumentos nominais foram registados nas atividades administrativas e serviço de apoio (9,2%), nas empresas de 1 a 4 trabalhadores (7,7%), no privado e nas empresas de serviços de mercado com forte intensidade de conhecimento (9,3%).
A remuneração bruta caiu nas atividades de eletricidade e gás e teve as subidas nominais mais baixas no setor das administrações públicas (6,4%) e nas empresas de serviços financeiros "com forte intensidade de conhecimento" (3,6%).
No Estado, sobe menos
Com a desaceleração dos preços, também o Estado passou a apresentar variações reais positivas, embora mais moderadas do que no privado.
No setor das administrações públicas observou-se um acréscimo homólogo de 6,4% na remuneração total média por trabalhador (posto de trabalho), que atingiu 2.328 euros em junho", diz o INE.
Em termos reais, a remuneração total nas administrações públicas subiu 2,2%.
No privado, "as remunerações aumentaram de forma mais expressiva": a remuneração total registou uma
variação homóloga de 7,5%", para 1.387 Euros um ano depois, subindo 3,1% em termos reais.
A informação publicada esta quinta-feira tem por base "4,6 milhões de postos de trabalho, correspondentes a beneficiários da Segurança Social e a subscritores da Caixa Geral de Aposentações, mais 4,1% do que no mesmo período de 2022".