Notícia
Salário bruto médio sobe 3,4% para 1.180 euros. Professores com a maior subida homóloga
Os salários brutos (antes de impostos) continuam a crescer em Portugal. No segundo trimestre o aumento foi de 3,4%. O setor da educação registou a maior subida percentual.
O salário bruto médio dos portugueses aumentou 3,4% de 1.141 euros no segundo trimestre de 2018 para 1.180 euros no segundo trimestre de 2019, de acordo com os dados divulgados esta quinta-feira, 8 de agosto, pelo Instituto Nacional de Estatística. O setor da educação registou a maior valorização percentual, em termos homólogos.
Face ao primeiro trimestre deste ano, o salário bruto (antes de impostos) médio acelerou 0,1 pontos percentuais. "Em termos reais, isto é, descontando o efeito da inflação medida pelo Índice de Preços no Consumidor, a remuneração total registou um acréscimo homólogo de 2,9%", acrescenta o INE. Esta ótica integra todas as componentes salariais.
No entanto, o gabinete de estatísticas também revela a remuneração bruta regular - que exclui, entre outras componentes salariais, os subsídios de férias e de Natal e "tem, por isso, um comportamento menos sazonal" - que se fixou nos 954 euros no segundo trimestre de 2019 (923 euros no segundo trimestre de 2018). Nesta publicação não são divulgados os valores líquidos (após pagos os impostos).
Desagregando por setores, é possível concluir que a remuneração bruta média mais baixa se encontra na agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca (787 euros) enquanto a mais elevada está nas atividades da eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio (3.372 euros).
Em termos homólogos, a remuneração bruta média dos professores foi a que mais cresceu em termos relativos (percentuais) com uma subida de 6%. Contudo, o setor da educação - onde se inclui o setor público e privado e os vários níveis de ensino - está longe de ter o salário bruto médio (1.358 euros) mais elevado, ainda que esteja acima da média da economia (1.180 euros). Em 20 categorias, é o nono mais elevado.
Nas maiores valorizações homólogas surgem ainda os transportes e armazenagem com uma subida de 4,8% e o alojamento, restauração e similares com um avanço de 4,3%. Por outro lado, os salários das atividades financeiras e de seguros e os da eletricidade gás, vapor, água quente e fria e ar frio - que são os dois setores com as remunerações brutas mais elevadas em Portugal - permaneceram praticamente inalterados (+0,2%).
Esta estatística do INE tem como base a informação da Declaração Mensal de Remunerações transmitidas pelas empresas à Segurança Social. Ao todo estão incluídas 396 mil empresas e aproximadamente 3,6 milhões de trabalhadores. Segundo o INE, "a remuneração bruta mensal por trabalhador corresponde ao rácio entre o somatório do volume de remunerações pago pelas empresas e o total de trabalhadores nessas empresas".
Isto significa que "a sua evolução reflete, por essa razão, variações no volume das remunerações pagas (como, por exemplo, o pagamento de bónus, de subsídio de férias ou de trabalho suplementar), mas também no número de trabalhadores e na sua composição, sobretudo em termos de características não observadas nesta base de dados (a tempo parcial vs. a tempo completo; nível de escolaridade; profissão; anos de experiência; horas trabalhadas; entre outras)".
Face ao primeiro trimestre deste ano, o salário bruto (antes de impostos) médio acelerou 0,1 pontos percentuais. "Em termos reais, isto é, descontando o efeito da inflação medida pelo Índice de Preços no Consumidor, a remuneração total registou um acréscimo homólogo de 2,9%", acrescenta o INE. Esta ótica integra todas as componentes salariais.
Desagregando por setores, é possível concluir que a remuneração bruta média mais baixa se encontra na agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca (787 euros) enquanto a mais elevada está nas atividades da eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio (3.372 euros).
Em termos homólogos, a remuneração bruta média dos professores foi a que mais cresceu em termos relativos (percentuais) com uma subida de 6%. Contudo, o setor da educação - onde se inclui o setor público e privado e os vários níveis de ensino - está longe de ter o salário bruto médio (1.358 euros) mais elevado, ainda que esteja acima da média da economia (1.180 euros). Em 20 categorias, é o nono mais elevado.
Nas maiores valorizações homólogas surgem ainda os transportes e armazenagem com uma subida de 4,8% e o alojamento, restauração e similares com um avanço de 4,3%. Por outro lado, os salários das atividades financeiras e de seguros e os da eletricidade gás, vapor, água quente e fria e ar frio - que são os dois setores com as remunerações brutas mais elevadas em Portugal - permaneceram praticamente inalterados (+0,2%).
Esta estatística do INE tem como base a informação da Declaração Mensal de Remunerações transmitidas pelas empresas à Segurança Social. Ao todo estão incluídas 396 mil empresas e aproximadamente 3,6 milhões de trabalhadores. Segundo o INE, "a remuneração bruta mensal por trabalhador corresponde ao rácio entre o somatório do volume de remunerações pago pelas empresas e o total de trabalhadores nessas empresas".
Isto significa que "a sua evolução reflete, por essa razão, variações no volume das remunerações pagas (como, por exemplo, o pagamento de bónus, de subsídio de férias ou de trabalho suplementar), mas também no número de trabalhadores e na sua composição, sobretudo em termos de características não observadas nesta base de dados (a tempo parcial vs. a tempo completo; nível de escolaridade; profissão; anos de experiência; horas trabalhadas; entre outras)".