Notícia
Banco de Portugal: Salários vão crescer acima da inflação mas desemprego baixa menos
Entre 2019 e 2021, o Banco de Portugal espera que as famílias ganhem poder de compra. Mas o melhor ano será este. Em 2020 e 2021 a melhoria do rendimento disponível será mais contida.
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Entre 2019 e 2021, as famílias em Portugal deverão ganhar poder de compra. Segundo as projeções do Banco de Portugal, publicadas esta quarta-feira, 12 de junho, os salários deverão crescer acima da inflação durante estes três anos. Contudo, 2019 será o melhor ano: em 2020 e 2021, a melhoria do rendimento disponível será mais curta.
Até 2021, a instituição liderada por Carlos Costa antecipa um aumento nominal médio dos salários (ou seja, sem descontar a subida dos preços) em torno dos 3%. A explicar esta subida dos salários estão sobretudo os ganhos verificados em 2019: tanto o emprego como os salários estão a subir, com uma ajuda do aumento do salário mínimo nacional.
Ao mesmo tempo, a inflação deverá ficar contida, em apenas 0,9%, o que ditará aumentos reais do poder de compra e uma melhoria do rendimento disponível.
Para 2020 e 2021, a expectativa é menos positiva. O banco central diz que o crescimento rendimento disponível real vai abrandar, o que implicará, inclusivé, crescimentos mais contidos do consumo.
Desemprego baixa menos
As projeções para o mercado de trabalho também são menos animadoras. Em março o Banco de Portugal esperava uma redução da taxa de desemprego dos 7% registados em 2018, para 6,1% este ano e 5,5% em 2020.
Agora, espera que a taxa de desemprego fique em 6,3% este ano (mais duas décimas) e que baixe para apenas 5,7% em 2020, também mais duas décimas. Em 2021 ficará em 5,3%, em vez dos 5,2% que se esperava em março.
A economia vai continuar a criar emprego, mas a um ritmo também mais moderado do que o esperado há três meses, e do que o verificado em 2018. A revisão foi superior para 2019: em vez de uma criação de 1,5% de emprego, espera-se um aumento de 1,3%. No ano passado a economia teve um mercado de trabalho mais dinâmico: o emprego cresceu 2,3%.
Nos próximos dois anos este ritmo vai ser ainda mais lento: 0,9% (menos uma décima do que o previsto em março) e 0,4% em 2021, o mesmo que já se previa.
Até 2021, a instituição liderada por Carlos Costa antecipa um aumento nominal médio dos salários (ou seja, sem descontar a subida dos preços) em torno dos 3%. A explicar esta subida dos salários estão sobretudo os ganhos verificados em 2019: tanto o emprego como os salários estão a subir, com uma ajuda do aumento do salário mínimo nacional.
Para 2020 e 2021, a expectativa é menos positiva. O banco central diz que o crescimento rendimento disponível real vai abrandar, o que implicará, inclusivé, crescimentos mais contidos do consumo.
Desemprego baixa menos
As projeções para o mercado de trabalho também são menos animadoras. Em março o Banco de Portugal esperava uma redução da taxa de desemprego dos 7% registados em 2018, para 6,1% este ano e 5,5% em 2020.
Agora, espera que a taxa de desemprego fique em 6,3% este ano (mais duas décimas) e que baixe para apenas 5,7% em 2020, também mais duas décimas. Em 2021 ficará em 5,3%, em vez dos 5,2% que se esperava em março.
A economia vai continuar a criar emprego, mas a um ritmo também mais moderado do que o esperado há três meses, e do que o verificado em 2018. A revisão foi superior para 2019: em vez de uma criação de 1,5% de emprego, espera-se um aumento de 1,3%. No ano passado a economia teve um mercado de trabalho mais dinâmico: o emprego cresceu 2,3%.
Nos próximos dois anos este ritmo vai ser ainda mais lento: 0,9% (menos uma décima do que o previsto em março) e 0,4% em 2021, o mesmo que já se previa.