Notícia
Custos salariais aceleram em 2018 para maior aumento em nove anos
Os encargos salariais das empresas subiram 3,2% em 2018, a maior subida em quase uma década. Os custos com salários aumentaram mais em percentagem no setor público do que no privado.
Os custos salariais das empresas aumentaram 3,2% em 2018, acelerando face à subida de 2% registada em 2017. Os dados foram divulgados esta quarta-feira, 13 de fevereiro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Este é o maior aumento percentual desde 2009, mais um sinal de que os salários estão a aumentar à medida que a taxa de desemprego baixa. Os custos salariais pagos pela entidade empregadora englobam o salário base, os prémios, os subsídios, o pagamento por trabalho extraordinário e o pagamento em géneros. Os dados estão ajustados de dias úteis.
Já os outros custos - que passam pela contribuição patronal para a Segurança Social e o seguro de acidentes de trabalho - subiram 2,4% no ano passado, abaixo dos 2,6% de 2017.
O índice de custo do trabalho (ICT), que conjuga estas duas variáveis que são calculadas por hora efetivamente trabalhada, aumentou 3% em 2018, acima dos 2,1% de 2017. Esta evolução resulta "também do acréscimo de 1,7% do custo médio por trabalhador e do decréscimo de 1,2% do número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador".
Numa análise por setores, é possível verificar que o maior aumento registou-se na indústria com uma variação de 4,2%. Nesta categoria estão as indústrias extrativas, as transformadoras, a eletricidade e o gás, assim como as atividades relacionadas com a água e a gestão de resíduos.
O segundo maior aumento do ICT registou-se na categoria que conjuga a administração pública, a educação e a saúde. Nesta categoria que inclui maioritariamente (mas não exclusivamente) o setor público, o ICT aumentou 3,3%.
Segue-se o setor da construção com 2,8% e os serviços com 2%. Em conjunto, os custos salariais aumentaram 2,8% no setor privado. Todas as categorias aceleraram face a 2017.
Recorde-se que em janeiro de 2018 o salário mínimo subiu de 557 euros para os 580 euros, um aumento de 4,1%.
Os dados anuais relativos à União Europeia ainda não foram divulgados. No terceiro trimestre, a média europeia do ICT foi de 2,7%, acima dos 1,6% registados nesse trimestre em Portugal.
Este é o maior aumento percentual desde 2009, mais um sinal de que os salários estão a aumentar à medida que a taxa de desemprego baixa. Os custos salariais pagos pela entidade empregadora englobam o salário base, os prémios, os subsídios, o pagamento por trabalho extraordinário e o pagamento em géneros. Os dados estão ajustados de dias úteis.
O índice de custo do trabalho (ICT), que conjuga estas duas variáveis que são calculadas por hora efetivamente trabalhada, aumentou 3% em 2018, acima dos 2,1% de 2017. Esta evolução resulta "também do acréscimo de 1,7% do custo médio por trabalhador e do decréscimo de 1,2% do número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador".
Numa análise por setores, é possível verificar que o maior aumento registou-se na indústria com uma variação de 4,2%. Nesta categoria estão as indústrias extrativas, as transformadoras, a eletricidade e o gás, assim como as atividades relacionadas com a água e a gestão de resíduos.
O segundo maior aumento do ICT registou-se na categoria que conjuga a administração pública, a educação e a saúde. Nesta categoria que inclui maioritariamente (mas não exclusivamente) o setor público, o ICT aumentou 3,3%.
Segue-se o setor da construção com 2,8% e os serviços com 2%. Em conjunto, os custos salariais aumentaram 2,8% no setor privado. Todas as categorias aceleraram face a 2017.
Recorde-se que em janeiro de 2018 o salário mínimo subiu de 557 euros para os 580 euros, um aumento de 4,1%.
Os dados anuais relativos à União Europeia ainda não foram divulgados. No terceiro trimestre, a média europeia do ICT foi de 2,7%, acima dos 1,6% registados nesse trimestre em Portugal.