Notícia
Subida dos custos salariais das empresas abranda em 2019
Os encargos salariais das empresas subiram 2,7% em 2019, abaixo dos 3% registados em 2018. Tal deve-se à travagem sentida em setores maioritariamente do setor público.
Os custos salariais das empresas aumentaram 2,7% em 2019, desacelerando face à subida de 3% registada em 2018, a qual tinha sido a maior desde 2009. Os dados foram divulgados esta sexta-feira, 14 de fevereiro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
O indicador (Índice de Custo do Trabalho) - que pretende medir a evolução dos custos do trabalho por hora efetivamente trabalhada suportados pela entidade empregadora - mostra que a travagem em setores maioritariamente da função pública foi determinante para explicar a desaceleração no conjunto da economia.
De acordo com os dados do INE, o ICT nos setores que "incluem maioritariamente (mas não exclusivamente) atividades na esfera do setor público" aumentou 2,3% em 2019, abaixo da variação de 3,2% em 2018.
Já nas atividades que abrangem "genericamente" o setor privado - o que inclui indústria, serviços e construção - o ICT até acelerou de um crescimento de 2,9% em 2018 para 3,1% em 2019.
No caso do setor privado, o maior aumento registou-se nos serviços (3,2%), seguindo-se a indústria (3%) e só depois a construção (2,3%). Em 2018, o setor da indústria tinha registado o maior aumento.
O custo do trabalho para as empresas inclui, entre outras componentes, o salário base, prémios, subsídios, trabalho extraordinário, contribuições para a segurança social, seguros e outros encargos.
O índice é calculado dividindo o custo médio por trabalhador pelo número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador. Assim, tanto a evolução dos custos do trabalho como a das horas trabalhadas influenciam o valor final. Os dados são ajustados de dias úteis.
No conjunto da economia portuguesa, em 2019, "o custo médio por trabalhador aumentou 4% e o número de horas efetivamente trabalhadas aumentou 1,2%", assinala o gabinete de estatísticas. No ano anterior, o custo médio por trabalhador tinha aumentado apenas 1,8%, mas a redução do número de horas trabalhadas (-1,1%) fez com que a variação do ICT fosse maior.
Neste momento ainda não é possível fazer a comparação anual com a União Europeia uma vez que só há dados europeus até ao terceiro trimestre.
O indicador (Índice de Custo do Trabalho) - que pretende medir a evolução dos custos do trabalho por hora efetivamente trabalhada suportados pela entidade empregadora - mostra que a travagem em setores maioritariamente da função pública foi determinante para explicar a desaceleração no conjunto da economia.
Já nas atividades que abrangem "genericamente" o setor privado - o que inclui indústria, serviços e construção - o ICT até acelerou de um crescimento de 2,9% em 2018 para 3,1% em 2019.
No caso do setor privado, o maior aumento registou-se nos serviços (3,2%), seguindo-se a indústria (3%) e só depois a construção (2,3%). Em 2018, o setor da indústria tinha registado o maior aumento.
O custo do trabalho para as empresas inclui, entre outras componentes, o salário base, prémios, subsídios, trabalho extraordinário, contribuições para a segurança social, seguros e outros encargos.
O índice é calculado dividindo o custo médio por trabalhador pelo número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador. Assim, tanto a evolução dos custos do trabalho como a das horas trabalhadas influenciam o valor final. Os dados são ajustados de dias úteis.
No conjunto da economia portuguesa, em 2019, "o custo médio por trabalhador aumentou 4% e o número de horas efetivamente trabalhadas aumentou 1,2%", assinala o gabinete de estatísticas. No ano anterior, o custo médio por trabalhador tinha aumentado apenas 1,8%, mas a redução do número de horas trabalhadas (-1,1%) fez com que a variação do ICT fosse maior.
Neste momento ainda não é possível fazer a comparação anual com a União Europeia uma vez que só há dados europeus até ao terceiro trimestre.