Notícia
Salário bruto dos portugueses cresceu 2,4% para 1.276 euros em 2019
O crescimento do salário bruto dos portugueses, incluindo o salário base e os complementos, acelerou em 2019. A subida foi de 2,4%, o que corresponde a 33,6 euros, para os 1.276 euros brutos, ou seja, sem descontar os impostos.
Os portugueses ganharam, em média, 1.276 euros brutos por mês em 2019, mais 2,4% do que em 2018, em termos reais, isto é, descontando a evolução dos preços - a taxa de inflação no ano passado foi de 0,3%. Este aumento corresponde a mais 33,6 euros brutos mensais.
Os dados foram divulgados esta sexta-feira, 7 de fevereiro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e têm fonte administrativa dado que esta estatística tem origem na Declaração Mensal de Remunerações transmitidas pelas empresas à Segurança Social, abrangendo 4,2 milhões de trabalhadores por conta de outrem.
A subida de 2,4% face a 2019 para os 1.276 euros refere-se à remuneração bruta mensal declarada pelas empresas por trabalhador, ou seja, inclui o salário base mais todos os complementos como os subsídios de férias e de natal (o subsídio de refeição, como outros complementos, é excluído se estiver isento de IRS) e é antes de impostos. O valor líquido depende de vários fatores, nomeadamente o agregado familiar do trabalhador.
O gabinete de estatísticas divulga também a evolução da componente regular (o salário base mais os subsídios de carácter regular e frequência mensal, o que não inclui subsídios de férias e natal) que subiu 2,2%, em termos reais, para os 1.038 euros. Este desempenho também representa uma aceleração face ao crescimento de 0,7% em 2018.
Como estes valores correspondem ao rácio entre a soma das remunerações pagas pelas empresas e o número de trabalhadores, a evolução reflete não só as variações no volume das remunerações mas também o número de trabalhadores e a sua composição, sobretudo em termos de características não observadas nesta base de dados (a tempo parcial vs. a tempo completo; nível de escolaridade; profissão; anos de experiência; horas trabalhadas; entre outras).
Os resultados do ano de 2019 são provisórios até à divulgação, a 7 de maio de 2020, dos resultados definitivos do quarto trimestre do ano passado.
Salários da função pública crescem ao mesmo ritmo
Num quadro do destaque, o INE isolou os trabalhadores da função pública e concluiu que o crescimento dos seus salários foi semelhante ao do conjunto do mercado de trabalho. Em média, a remuneração bruta total (salário base mais complementos) aumentou 2,6% em termos nominais (o valor dito em cima é em termos reais) para os 1.845 euros em 2019.
A remuneração bruta regular (apenas salário base, excluindo subsídios de férias e natal) aumentou 2,2% para os 1.526 euros. "Estes resultados mostram variações próximas, embora inferiores, às atrás referidas para o conjunto da economia (2,7% e 2,6%, pela mesma ordem)", refere o INE. Para a função pública não são reveladas as variações em termos reais.
Os dados foram divulgados esta sexta-feira, 7 de fevereiro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e têm fonte administrativa dado que esta estatística tem origem na Declaração Mensal de Remunerações transmitidas pelas empresas à Segurança Social, abrangendo 4,2 milhões de trabalhadores por conta de outrem.
O gabinete de estatísticas divulga também a evolução da componente regular (o salário base mais os subsídios de carácter regular e frequência mensal, o que não inclui subsídios de férias e natal) que subiu 2,2%, em termos reais, para os 1.038 euros. Este desempenho também representa uma aceleração face ao crescimento de 0,7% em 2018.
Como estes valores correspondem ao rácio entre a soma das remunerações pagas pelas empresas e o número de trabalhadores, a evolução reflete não só as variações no volume das remunerações mas também o número de trabalhadores e a sua composição, sobretudo em termos de características não observadas nesta base de dados (a tempo parcial vs. a tempo completo; nível de escolaridade; profissão; anos de experiência; horas trabalhadas; entre outras).
Os resultados do ano de 2019 são provisórios até à divulgação, a 7 de maio de 2020, dos resultados definitivos do quarto trimestre do ano passado.
Salários da função pública crescem ao mesmo ritmo
Num quadro do destaque, o INE isolou os trabalhadores da função pública e concluiu que o crescimento dos seus salários foi semelhante ao do conjunto do mercado de trabalho. Em média, a remuneração bruta total (salário base mais complementos) aumentou 2,6% em termos nominais (o valor dito em cima é em termos reais) para os 1.845 euros em 2019.
A remuneração bruta regular (apenas salário base, excluindo subsídios de férias e natal) aumentou 2,2% para os 1.526 euros. "Estes resultados mostram variações próximas, embora inferiores, às atrás referidas para o conjunto da economia (2,7% e 2,6%, pela mesma ordem)", refere o INE. Para a função pública não são reveladas as variações em termos reais.