Notícia
Quase 20% dos desempregados encontraram trabalho em Portugal
Os dados, divulgados esta sexta-feira pelo Eurostat, referem-se ao período entre o segundo e o terceiro trimestres do ano passado. A Dinamarca tem o melhor registo e a Grécia o pior desempenho.
Entre o segundo e o terceiro trimestre do ano passado, 19,8% dos cidadãos portugueses que se encontravam desempregados conseguiram encontrar ocupação profissional, enquanto 16% passaram a inactivos (que não estão empregados ou desempregados, não procuram emprego ou estão fora do que se considera ser a idade para trabalhar).
Os valores foram revelados esta sexta-feira, 19 de Fevereiro pelo Eurostat, que refere ainda que os restantes 64,2% dos desempregados continuaram sem encontrar ocupação profissional.
A percentagem dos que regressaram ao mercado de trabalho entre aqueles dois períodos fica acima da média para a União Europeia, onde no mesmo momento 17,9% dos cidadãos desempregados voltaram ao activo. Contudo, a fatia relativa dos que continuaram desempregados é maior do que no espaço a 28, onde uma média de 62,7% permaneceram sem ocupação.
Entre os Estados-membros, a Dinamarca foi aquele que registou uma maior taxa de regresso ao mercado de trabalho – 33,9% dos desempregados encontraram ocupação -, enquanto a Grécia teve o pior registo: apenas 5,9% voltaram a trabalhar. Atenas tem também a maior taxa de permanência no desemprego entre os dois trimestres (93,6% não deixaram essa condição) e apenas 0,4% passaram à inactividade.
Já entre todos os cidadãos que se encontravam empregados no segundo trimestre, 96,7% continuaram a ter trabalho (196,6 milhões de pessoas), enquanto 1,4% perderam o seu emprego no terceiro trimestre. De entre todos os empregados, 2% (ou 3,5 milhões) passaram à categoria de inactivos.