Notícia
Desemprego aumenta no quarto trimestre para 12,2%
A taxa de desemprego fixou-se nos 12,2% nos últimos três meses do ano, conclui o inquérito do Instituto Nacional de Estatística (INE), o que representa um agravamento de 0,3 pontos percentuais face ao trimestre anterior.
Esta taxa de desemprego não é propriamente uma novidade. Nas suas estimativas mensais, o INE já publicou o valor de Dezembro (11,8%), mas no inquérito trimestral do INE traz mais pormenores sobre a evolução do emprego em Portugal. Segundo o documento publicado esta quarta-feira, o quarto trimestre do ano registou 633,9 mil pessoas desempregadas, o que significa que houve mais 15,1 mil do que no trimestre anterior (mais 2,4%) e menos 64,4 mil do que no mesmo trimestre de 2014 (menos 9,2%).
Por trás da variação trimestral do desemprego estão agravamentos entre a população masculina (mais 5,2%), pessoas com escolaridade até ao ensino secundário (3,6%) e à procura do primeiro emprego (11%), sendo transversal a todos os grupos etários. Quanto a sectores onde o desemprego mais aumentou, agricultura e serviços destacam-se pela negativa.
A subida da taxa de desemprego nos últimos três meses de 2015 é a primeira desde o primeiro trimestre do ano passado, quando subiu duas décimas para 13,7%. No segundo trimestre desceu para 11,9%, tendo estabilizado no mesmo valor no terceiro trimestre.
Emprego desceu no quarto trimestre
Por trás da variação trimestral do desemprego estão agravamentos entre a população masculina (mais 5,2%), pessoas com escolaridade até ao ensino secundário (3,6%) e à procura do primeiro emprego (11%), sendo transversal a todos os grupos etários. Quanto a sectores onde o desemprego mais aumentou, agricultura e serviços destacam-se pela negativa.
Emprego desceu no quarto trimestre
No que diz respeito ao emprego, também se observou uma quebra ligeira de 13,8 mil pessoas (-0,3%) e um reforço homólogo de 69,9 mil (mais 1,6%). Os segmentos que mais perderam face ao trimestre anterior foram as mulheres (-0,8%), as pessoas dos 15 aos 34 anos (-2,2%) e com o ensino básico (-1,9%). Tal como já ficava claro nos números do desemprego, a agricultura é muito penalizada no emprego, com menos 19,1 mil pessoas empregadas em apenas três meses (-5,5%).
Se a conta for feita ao ano completo, o INE refere que a taxa de desemprego média se fixou nos 12,4% em 2015, o que representa uma quebra de 1,5 pontos percentuais em comparação com 2014. Os 646,5 mil desempregados (média anual) são menos 79,5 mil do que em 2014. Ao mesmo tempo, a população empregada cresceu 1,1% para os 4.548,7 mil (mais 49,2 mil).
A taxa de desemprego de 2015 é a mais baixa desde que se iniciou a actual série do INE, em 2011. Nesse ano a taxa situou-se nos 12,7%, tendo aumentado em 2012 (15,5%) e em 2013 (16,2%), para baixar para 13,9% em 2014.
