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Ofertas de emprego sem resposta mais do que duplicam em junho. Número de inscritos diminui 7%

O número de pessoas inscritas nos serviços de emprego sofreu uma queda homóloga absoluta de 28.793 pessoas. A maior oscilação surge no campo da oferta de emprego que não obteve resposta e que subiu mais de 100%.

A prestação tem como referência o limiar de pobreza, mas não assegura que todos os beneficiários superem o limiar de 501 euros.
João Cortesão
20 de Julho de 2021 às 13:20
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O número de pessoas inscritas no centros de empregos diminuiu 7,1% em termos homólogos para os 377.872 em junho deste ano, contado com Portugal continental e ilhas, de acordo com os dados divulgados esta terça-feira pelo IEFP - Instituto do Emprego e Formação Profissional. Mas o número de ofertas de emprego que foram efetuadas, mas que não tiveram resposta, mais do que duplicou no mesmo período.

De acordo com a mesma nota, as ofertas de emprego por satisfazer dispararam 101,8% entre junho do ano passado e junho deste ano. Em termos absolutos, houve um acumulado de 12.147 ofertas de emprego neste último mês do trimestre que não obtiveram resposta, o que representa também um aumento de 14,6% face ao mês anterior, ou mais 3.068.

Ainda assim, n
o fim do mês de junho estavam registados nos Serviços de Emprego do Continente e Regiões Autónomas cerca de 66,9% de um total de 564.442 pedidos de emprego, adianta o instituto. 

O total de desempregados registados em Portugal foi inferior em termos homólogos, mas também em termos mensais, tendo caído 6% face a maio deste ano ou, em termos absolutos, menos 28.793 mil desempregados inscritos.

Segundo a nota, "para a diminuição do desemprego registado, face ao mês homólogo de 2020, na variação absoluta, contribuiu o grupo dos que estão inscritos há menos de um ano (-71.138) e, em sentido inverso, contribuiu com o maior aumento no desemprego aqueles que permanecem inscritos há um ano e mais (+42.345)".

Turismo e restauração lideram novas ofertas de emprego

Só no mês de junho existiram mais 16.186 novas ofertas de emprego em Portugal, um número superior ao do mês homólogo de 2020 (+5.858 ou +56,7%), mas inferior ao mês anterior (-1.377 ou -7,8%). As colocações realizadas durante o mês de junho totalizaram 9.686 em todo o país. Este número é superior ao verificado em igual período de 2020 (+1.977 ou +25,6%) e inferior ao mês anterior(-437 ou -4,3%).

Significa isto que cerca de metade destas ofertas sem resposta (12.147) são recentes, uma vez que só em junho, a diferença entre novas ofertas de emprego e número de pessoas colocadas foi de 6.500. 

As atividades económicas com maior expressão nas ofertas de emprego recebidas ao longo deste mês foram "Alojamento, restauração e similares" (18,9%), as "Atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio"(17,3%) e o "Comércio por grosso e a retalho" (12,2%).

A análise das colocações por grupos de profissões mostra uma maior concentração nos "Trabalhadores não qualificados" (30,8%), nos "Trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção e segurança e vendedores" (23,6%) e nos "Pessoal administrativo"(10,6%).
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