Notícia
Integração dos migrantes no mercado de trabalho em Portugal é das melhores da UE
O mercado de trabalho português está a conseguir, em grande parte, integrar os migrantes, independentemente da sua origem, de acordo com dados do Eurostat.
Os migrantes que nasceram fora da União Europeia e vieram para Portugal parecem integrar-se no mercado de trabalho. É isso que sinalizam as estatísticas publicadas pelo Eurostat esta segunda-feira, 30 de Julho, sobre o emprego entre os 20 e os 64 anos em 2017. Portugal é o terceiro Estado-membro com a maior taxa de emprego entre os migrantes.
O gabinete europeu de estatísticas divide os migrantes em duas categorias: os migrantes nascidos fora da União Europeia e os migrantes que nasceram num Estado-membro diferente daquele em que residem actualmente. E depois compara-os com os que nasceram no país considerado.
Para Portugal as estatísticas mostram que a taxa de emprego dos migrantes é superior à dos nativos. Entre os migrantes de outros Estados-membros que se deslocaram para território nacional, a taxa de emprego é de 82,7% - apenas superado pelo Reino Unido (83,6%).
Estes dois dados sobre os migrantes comparam com a taxa de emprego de 73% entre os nativos. Aqui Portugal não está entre os primeiros. A Suécia lidera com 85,5% da população nativa empregada, seguida da Alemanha com 82,6% e da Holanda com 80,5%.
No fim da tabela está a Grécia que regista a pior taxa de emprego entre os nativos (58,1%) assim como entre os migrantes nascidos na UE. Recorde-se que a Grécia tem também a pior taxa de desemprego da União Europeia (21,5%).
Já entre os migrantes oriundos de fora da UE, a pior taxa de emprego foi registada na Bélgica (52%).
Em média, em 2017, na União Europeia, a taxa de emprego entre os migrantes de fora era 63%, entre os migrantes de um Estado-membro diferente era 75,4% e entre os nativos era 73%.
O gabinete europeu de estatísticas divide os migrantes em duas categorias: os migrantes nascidos fora da União Europeia e os migrantes que nasceram num Estado-membro diferente daquele em que residem actualmente. E depois compara-os com os que nasceram no país considerado.
Entre os migrantes que nasceram fora da União Europeia, a taxa de emprego é de 74,5% em Portugal, a terceira maior entre os Estados-membros. Isto indicia uma maior integração no mercado de trabalho dos migrantes que chegam a território nacional. Acima de Portugal só a República Checa (79,4%) e a Roménia (76,3%).In 2017, the employment rate of people in the EU aged 20-64 years ranged from 63.0% among migrants born outside the EU, through 73.0% among the native-born population, to 75.4% recorded for migrants born in a different EU Member State #migration #Eurostat https://t.co/hRf07Ay7o7 pic.twitter.com/VWYwv7I2Ge
— EU_Eurostat (@EU_Eurostat) 30 de julho de 2018
Estes dois dados sobre os migrantes comparam com a taxa de emprego de 73% entre os nativos. Aqui Portugal não está entre os primeiros. A Suécia lidera com 85,5% da população nativa empregada, seguida da Alemanha com 82,6% e da Holanda com 80,5%.
No fim da tabela está a Grécia que regista a pior taxa de emprego entre os nativos (58,1%) assim como entre os migrantes nascidos na UE. Recorde-se que a Grécia tem também a pior taxa de desemprego da União Europeia (21,5%).
Já entre os migrantes oriundos de fora da UE, a pior taxa de emprego foi registada na Bélgica (52%).
Em média, em 2017, na União Europeia, a taxa de emprego entre os migrantes de fora era 63%, entre os migrantes de um Estado-membro diferente era 75,4% e entre os nativos era 73%.