Notícia
84% dos migrantes europeus em Portugal estão integrados no mercado de trabalho
O mercado de trabalho português está a conseguir, em grande parte, integrar os migrantes de outros países da União Europeia. 84% tinha emprego em 2018.
Os migrantes que nasceram em países da União Europeia e vieram para Portugal estão a integrar-se no mercado de trabalho. É isso que sinalizam as estatísticas publicadas pelo Eurostat esta quarta-feira, 29 de maio, sobre o emprego entre os 20 e os 64 anos em 2018. Portugal é o segundo Estado-membro com a maior taxa de emprego (84%) entre os migrantes europeus.
O gabinete europeu de estatísticas divide os migrantes em duas categorias: os migrantes nascidos fora da União Europeia e os migrantes que nasceram num Estado-membro diferente daquele em que residem actualmente. E depois compara-os com os que nasceram no país considerado.
Para Portugal as estatísticas mostram que a taxa de emprego dos migrantes vindos de outros Estados-membros é superior à dos nativos. Entre os migrantes de outros países da UE que se deslocaram para território nacional, a taxa de emprego foi de 84% em 2018 - apenas superada pela do Reino Unido (86%).
Estes dois dados sobre os migrantes comparam com a taxa de emprego de 75,1% entre os nativos. Aqui Portugal não está entre os primeiros. A Suécia lidera com 86,5% da população nativa empregada, seguida da Alemanha com 82,2% e da Holanda com 81,6%.
No caso de Portugal, todas as taxas de emprego aumentaram durante o ano passado.
No fim da tabela está a Grécia que regista a pior taxa de emprego entre os nativos (59,9%) assim como entre os migrantes nascidos na UE. Segue-se Itália com 62,9%, a Croácia com 65,5% e Espanha com 67,5%. Estes são países onde a taxa de desemprego continua relativamente elevada face à média europeia.
A Bélgica registou a taxa de emprego mais baixa entre os migrantes nascidos fora da União Europeia: apenas 53,9% tem trabalho.
Em média, em 2018, na União Europeia, a taxa de emprego entre os migrantes de fora era 65%, entre os migrantes de um Estado-membro diferente era 77% e entre os nativos era 74%.
O gabinete europeu de estatísticas divide os migrantes em duas categorias: os migrantes nascidos fora da União Europeia e os migrantes que nasceram num Estado-membro diferente daquele em que residem actualmente. E depois compara-os com os que nasceram no país considerado.
Entre os migrantes que nasceram fora da União Europeia, a taxa de emprego foi de 75,6% em Portugal, a sexta maior entre os Estados-membros. Isto indicia uma maior integração no mercado de trabalho dos migrantes que chegam a território nacional. Acima de Portugal está a República Checa, a Eslováquia, Malta, a Roménia e a Polónia.EU employment rates range from 65% among persons born outside the EU, through 74% among the native-born population, to 77% for persons born in another EU Member State.
— EU_Eurostat (@EU_Eurostat) 29 de maio de 2019
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Estes dois dados sobre os migrantes comparam com a taxa de emprego de 75,1% entre os nativos. Aqui Portugal não está entre os primeiros. A Suécia lidera com 86,5% da população nativa empregada, seguida da Alemanha com 82,2% e da Holanda com 81,6%.
No caso de Portugal, todas as taxas de emprego aumentaram durante o ano passado.
No fim da tabela está a Grécia que regista a pior taxa de emprego entre os nativos (59,9%) assim como entre os migrantes nascidos na UE. Segue-se Itália com 62,9%, a Croácia com 65,5% e Espanha com 67,5%. Estes são países onde a taxa de desemprego continua relativamente elevada face à média europeia.
A Bélgica registou a taxa de emprego mais baixa entre os migrantes nascidos fora da União Europeia: apenas 53,9% tem trabalho.
Em média, em 2018, na União Europeia, a taxa de emprego entre os migrantes de fora era 65%, entre os migrantes de um Estado-membro diferente era 77% e entre os nativos era 74%.