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Empresas devem subir salários até 3% em 2019

Empresas que participaram num estudo da Mercer contam aumentar salários entre 1,9% e 3,1% em 2019, depois de aumento semelhante este ano. Quadros superiores têm os maiores aumentos, trabalhadores administrativos e de direcções-gerais os menores.

18 de Setembro de 2018 às 00:01
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Depois de terem aumentado os salários entre 1,4% e 3,1% este ano, as empresas que participaram num estudo da consultora Mercer, divulgado esta terça-feira, contam voltar a subir as remunerações dos seus trabalhadores em 2019. As expectativas médias de incremento salarial estão entre os 1,9% e os 3,1% para a maioria das funções. Ao mesmo tempo, são menos as empresas que pretendem congelar salários no próximo ano.

Embora os aumentos salariais previstos para 2019 se mantenham praticamente em linha com os deste ano, há diferenças entre posições: as empresas prevêem aumentos entre 1,9% para administrativos e os trabalhadores com cargos de administração/direcção-geral e de 3,1% para quadros superiores.

Por outro lado, os trabalhadores com cargos comerciais são os que vêem os aumentos salariais mais acelerarem (ao subirem 2,5% em 2019 contra 2,2% este ano). Quadros superiores, diretores de primeira linha, chefias intermédias e operários mantêm os aumentos, em média, nos dois anos:3,1%, 2%, 2,1%, e 2,5%, respectivamente.

Para as quase 400 empresas que participaram no estudo da Mercer (que analisou mais de 148 mil postos de trabalho) é principalmente a avaliação individual, o posicionamento na grelha salarial e os resultados da empresa que determinam a atribuição de aumentos salariais. Também os salários dos recém-licenciados no primeiro emprego aumentaram 5% em 2018.

Outra conclusão da consultora é que a quase maioria das empresas (48%) quer contratar mais trabalhadores em 2019, abaixo da percentagem de empresas que queria aumentar o pessoal este ano (53%). A percentagem de empresas que pretendem diminuir o número de colaboradores mantém-se reduzida, nos 2%.
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