Os números atingiram níveis nunca antes vistos nos últimos 11 anos, consequência de uma demonstração de resiliência do mercado de trabalho, face a uma fraca recuperação da economia.

Estima-se que os pedidos do subsídio tenham diminuído em cerca de 3.000, chegando a 1,58 milhões, segundo o Departamento Nacional de Estatísticas. Estes números ficaram abaixo das previsões dos economistas da Bloomberg, que apontavam para mais 7.000 pedidos.

Segundo a Organização Internacional do Trabalho o número de desemprego desceu cerca de 82.000, passando o Reino Unido a contar com 2,51 milhões, o que se traduz em 7,8% de desemprego, a taxa mais baixa desde 2001.

Esta notícia vai funcionar como uma bomba de ar para o primeiro-ministro David Cameron, numa altura em que a economia começa a demonstrar sinais de arrefecimento, depois da emergência face à recessão, no terceiro trimestre do ano. Contudo, é esperado que até ao fim do ano o desemprego volte a subir até cerca de 8,3%.

Victoria Clarke, economista da Investec Securities em Londres, afirmou que não é uma recuperação espantosa, mas que tem o mérito de ser consistente. Com esta recuperação, o número de pessoas empregadas atingiu os 29.6 milhões, um número recorde, segundo a ONS.