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Desemprego oculto foi de 17,5% em 2017, dizem investigadores

Um estudo divulgado pelo jornal Público conclui que, juntando aos desempregados oficiais os chamados desencorajados, os indisponíveis para o trabalho ou os que apenas trabalham a meio tempo, a taxa de desemprego é muito superior à oficial.

Bruno Simão
02 de Março de 2018 às 09:29
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Se aos desempregados que integram os números das estatísticas oficiais se juntarem os desencorajados, os subempregados, os inactivos indisponíveis para trabalhar (por exemplo porque estão a acompanhar pessoas doentes ou porque eles próprios estão doentes) ou os chamados "ocupados dos centros de emprego", então a taxa de desemprego no final de 2017 teria sido de 17,5% e não os 8,5% oficiais.

 

As contas são de dois investigadores do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do Instituto Universitário de Lisboa, Frederico Cantante e Renato Miguel do Carmo, e as conclusões do estudo que elaboraram fazem a manchete do jornal Público desta sexta-feira, 2 de Março.  

 

Os dois investigadores chamaram a este valor a "taxa de desemprego redimensionada" e concluíram ainda que, no pico da crise, no início de 2013, o desemprego chegou a ser de 28,1%, muito acima dos 17,5% que indicavam as estatísticas oficiais.

 

 

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