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Criação de emprego no Estado volta a abrandar

Há mais 4,7 mil pessoas empregadas pelo Estado do que há um ano, mas o ritmo de crescimento do emprego é o mais baixo em quatro anos.

Bruno Simão/Negócios
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O número de trabalhadores do Estado continua a aumentar, mas a um ritmo mais moderado. Em setembro, o emprego público crescia 1,3% em termos homólogos, o ritmo mais baixo desde junho de 2018.

"Entre as carreiras que mais contribuíram para o aumento homólogo do emprego na administração central salientam-se as carreiras de docente do ensino superior politécnico e do ensino universitário (+2 085 no seu conjunto), das forças de segurança (+960), de técnico superior (+811), de enfermeiro (+791), de médico (+706) e de assistente operacional (+696 postos de trabalho", diz a DGAEP. 

Os novos dados da Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP) apontam agora para 733.771 postos de trabalho, menos 1% do que no trimestre anterior. O emprego público também tem movimentos sazonais, sendo frequente uma redução em setembro, embora a deste ano seja a mais elevada desde setembro de 2017.

Em relação ao trimestre anterior, toda a redução se registou na administração central, assinalando-se assinala-se, "a diminuição de emprego nas áreas governativas da Educação e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (no seu conjunto, -7783 postos de trabalho), refletindo a atividade de mudança de ano letivo com os processos de colocação dos docentes nos estabelecimentos de ensino superior e de ensino básico e secundário, bem como dos técnicos superiores para as atividades de enriquecimento curricular (AEC) no ensino básico e secundário, ainda a decorrer no final do 3º trimestre".

Por outro lado, na área governativa da Defesa Nacional, a redução de 755 postos de trabalho está relacionada com a diminuição do emprego nas Forças Armadas, sobretudo praças e sargentos.

Salário médio evolui pouco

Entre abril e junho o salário base médio subiu apenas 0,1%, para 1.559,4 euros brutos mensais.

Já em termos homólogos, subiu 1,6%, "por efeito conjugado daentrada e saída de trabalhadores com diferentes níveis remuneratórios eda atualização do valor da Retribuição Mínima Mensal Garantida (RMMG) e do valor da base remuneratóriapara 705 euros".

Se considerado antes o ganho médio, que inclui todos os suplementos e horas extraordinárias por exemplo, a variação é de 0,5% face ao trimestre anterior e de 1,2% em termos homólogos, para 1.825 euros, revelam os dados que se baseiam na informação enviada pelos serviços.

Na semana passada, com base na informação que retira da Caixa Geral da Aposentações (CGA) e da Segurança Social, o INE apontava para uma quebra real de 6,5%.



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