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Porto garante 1,6 milhões para ser "smart city" até 2015

Financiamento comunitário atribuído ao Centro de Competências em Cidades do Futuro da Universidade do Porto, que juntará investigadores de telecomunicações, transportes, psicologia, urbanismo, engenharia biomédica ou informática.

30 de Outubro de 2012 às 12:00
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O Centro de Competências em Cidades do Futuro da Universidade do Porto garantiu um financiamento comunitário de 1,6 milhões de euros para transformar o Porto num “laboratório vivo” até 2015. O dinheiro foi obtido através de um concurso no âmbito do 7.º Programa Quadro e será aplicado em investigação para melhorar a mobilidade, a segurança e a qualidade de vida dos cidadãos, ajudando a transformar o Porto numa “smart city” (cidade inteligente).

Segundo um comunicado da Faculdade de Engenharia da UP, onde ficará a sede deste Centro, as plataformas de teste utilizarão tecnologias avançadas de sensorização, recolha de dados móvel e processamento de informação em larga escala. Este foi um dos poucos projectos eleitos pela Comissão Europeia, dado que apenas 7% das candidaturas mereceram a aprovação.

“Com este financiamento europeu vai ser possível explorar as sinergias entre grupos de investigação de áreas tão diferentes como telecomunicações, transportes, psicologia, urbanismo, engenharia biomédica, redes sociais ou informática, permitindo também contratar novos investigadores doutorados”, lê-se na mesma nota.

Montra para 'startups'

O director do Centro de Competências em Cidades do Futuro, João Barros, detalhou que este projecto “coloca os utilizadores finais – por exemplo, famílias, condutores, médicos e bombeiros – no centro da atenção dos investigadores, oferecendo novas plataformas tecnológicas e ‘living labs’, onde cientistas podem criar novo conhecimento de ponta”.

O também professor da FEUP destacou ainda que as empresas ‘startups’ poderão fazer “provas de conceito essenciais para serem financiadas”, enquanto as “empresas já mais estabelecidas podem desenvolver e testar novos produtos e serviços que podem ser depois exportados para as cidades do futuro de todo o mundo”.

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