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Multimilionários respondem a pedido de Buffett e do casal Gates

O pedido que Warren Buffett e o casal Gates apresentaram ontem aos multimilionários norte-americanos, para que estes doem pelo menos metade das suas fortunas à caridade, está a gerar uma série reacções positivas, com pelo menos duas das pessoas mais ricas do mundo a aderir ao compromisso.

17 de Junho de 2010 às 14:27
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O pedido que Warren Buffett e o casal Gates apresentaram ontem aos multimilionários norte-americanos, para que estes doem pelo menos metade das suas fortunas à caridade, está a gerar uma série reacções positivas, com pelo menos duas das pessoas mais ricas do mundo a aderir ao compromisso.

Ontem o lendário investidor Buffett, o fundador da Microsoft e a sua mulher (Bill e Linda Gates) publicaram no site da iniciativa “The Giving Pledge” o pedido para que centenas de americanos (muito) ricos adiram ao compromisso, doando 50% ou mais da sua fortuna à filantropia.

Michael Bloomberg, que detém o controlo da agência noticiosa Bloomberg News, e Eli Broad, fundador da construtora KB Home, responderam ao desafio dos três amigos. Bloomberg detém uma fortuna de 18 mil milhões de dólares e disse ontem que o “compromisso é uma ideia fantástica”.

“Estou muito inclinado a dar tudo e sempre disse que o melhor planeamento financeiro acaba ao passar um cheque ao cangalheiro”, acrescentou Bloomberg.

“Nós acreditamos na sabedoria de Andrew Carnegies de que ‘o homem que morre rico, morre desonrado”, disse entretanto o casal Broad quando anunciou que doará 75% do seu dinheiro à caridade. “A filantropia é incrivelmente recompensadora e nós esperamos que os outros percebam os benefícios de se ser um filantropo activo e empenhado”.

A ideia atraiu o interesse de um conjunto de personalidades do mundo empresarial norte-americano, que participaram na elaboração do compromisso no papel de conselheiros.

Numa carta destinada a promover a campanha em torno desta iniciativa, o CEO da Berkshire Hathaway, Buffet, disse que a beneficência é necessária numa economia “caprichosa”.

“A minha sorte foi acentuada por viver num sistema de mercado que às vezes produz resultados distorcidos”, escreveu. “Trabalhei numa economia que recompensa quem salva vidas em campos inimigos com uma medalha, recompensa um grande professor com uma carta de agradecimento dos pais, mas que também recompensa quem consegue identificar a subavaliação de activos com somas que podem atingir os milhares de milhões”.

Buffett vai doar 99% da sua fortuna e diz que nem o seu estilo de vida nem o dos seus sofreria alterações se o seu dinheiro fosse entregue hoje.
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