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Ensino superior: Em seis áreas de estudo e seis instituições houve mais procura do que oferta

Se por um lado há cursos vazios no final desta primeira fase de acesso ao ensino superior, por outro há cursos que já ficaram lotados. A preferência dos alunos recaiu sobretudo sobre três grandes áreas, mas houve seis em que a procura foi superior à oferta.

Bruno Simão/Negócios
07 de Setembro de 2014 às 16:18
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Informação e Jornalismo, Direito, Ciências Sociais e do Comportamento, Saúde, Serviços de Transporte e Ciências Veterinárias. Estas são as seis áreas de estudo, de um total de 23, em que a procura dos estudantes superou a oferta na primeira fase de acesso ao ensino superior, de acordo com os dados da Direcção-geral do Ensino Superior (DGES).

 

Não foi na proporção de "sete cães a um osso", mas nas seis áreas acima identificadas foi mais de um aluno que se tentou inscrever à mesma vaga, como primeira opção. Duas delas – Saúde e Ciências Sociais e do Comportamento - estão, a par de engenharias e técnicas afins e ciências empresariais, entre as mais procuradas pelos estudantes que tentaram aceder ao ensino superior. Mais de metade dos 42.408 alunos que se candidataram tentaram, em primeira opção, umas destas últimas quatro áreas, que são também as que apresentam um maior número de vagas.

 

Já ao nível das instituições de ensino, a mais procurada de todas foi a Universidade do Porto, com 1,83 candidatos em primeira opção por vaga, mas houve mais cinco em que a procura excedeu a oferta: Escola Superior de Enfermagem do Porto e Escola Superior de Enfermagem de Lisboa – ambas já lotadas – o ISCTE, a Universidade Nova de Lisboa e a Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril. E se é verdade que a oferta é reduzida nas escolas de enfermagem e na de hotelaria, o mesmo já não se pode dizer do Porto, que foi a segunda instituição do país a disponibilizar mais vagas este ano, logo a seguir à Universidade de Lisboa.

 

Nos extremos opostos estão os cursos, áreas e instituições pouco cobiçados. No final desta primeira fase 73 cursos ficaram completamente vazios. Quanto a áreas de estudo, as menos procuradas foram serviços de segurança (apenas cinco candidatos em primeira opção) e indústrias transformadoras (apenas 86).

 

Olhando para as instituições, o Instituto Politécnico de Tomar foi o menos indicado pelos alunos na primeira opção (apenas 84 em 42.408 alunos o fizeram) e por isso o que menos vagas ocupou (apenas 24% do total de vagas abertas). Mas o que mais vagas tem livres, porque teve uma oferta muito superior à de Tomar, é o Instituto Politécnico de Bragança, com 1.374 das 1.843 vagas ainda por preencher.

 

Para a segunda fase de acesso, que arranca esta segunda-feira, dia 8, e se estende até ao dia 19 de Setembro, há 13.168 vagas disponíveis, sendo que da primeira fase transitam mais de 4.600 alunos que não conseguiram colocação. Essas vagas repartem-se na sua grande maioria por institutos politécnicos, que têm mais de 40% das vagas por ocupar, e a maioria diz respeito a cursos de engenharias.

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