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Zona Euro cresce apenas 0,1% no segundo trimestre do ano

Dados do Eurostat revêem em baixa o crescimento das economias da Zona Euro, estimando que a economia tenha crescido apenas 0,1% entre abril e junho, face ao primeiro trimestre. A economia portuguesa estagnou.

O FMI divulga esta terça-feira as previsões intercalares com novos dados para as grandes economias, incluindo a Zona Euro.
Yves Herman/Reuters
07 de Setembro de 2023 às 10:49
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Os dados divulgados esta quinta-feira pelo Eurostat revelam que a Zona Euro, em comparação com o primeiro trimestre do ano, registou um crescimento de 0,1% no segundo semestre de 2023. Uma revisão em baixa do crescimento económico da Zona Euro em relação à estimativa de agosto, que previa um crescimento de 0,3%.

Também em cadeia, a União Europeia (UE) registou um crescimento nulo. Portugal surge alinhado com os valores da média e, como o INE já tinha adiantado, estagnou no segundo trimestre do ano e surge em 16º lugar entre os Estados-membros.

Em relação ao primeiro trimestre do ano, os Estados-membros que mais cresceram foram a Lituânia com um crescimento de 2,9%, seguida pela Eslovénia (1,4%) e a Grécia (1,3%). Em sentido contrário, Polónia (-2,2%), Suécia (-0,8%) e Áustria (-0,7%) foram os que registaram maiores quebras no crescimento do PIB.

Em termos homólogos, o PIB da Zona Euro registou uma subida de 0,5% e de 0,4% na União Europeia. Nessa comparação, quem lidera é Matla com um crescimento de 3,9%, seguida do Chipre com 2,7%. Os dados confirmam também o que já havia sido adiantado pelo INE, com Portugal a registar um crescimento de 2,3%. Um valor 1,9 pontos percentuais superior à média da União Europeia e que coloca o país como o terceiro que mais cresceu em comparação com 2022.

O Eurostat explica que durante o segundo trimestre deste ano, "a despesa de consumo das famílias manteve-se estável tanto na Zona Euro como na UE" e que a despesa do consumo das administrações públicas aumentou 0,2% quer na Zona Euro, quer na UE. 

Os países da Zona Euro registaram uma formação bruta de capital fixo de 0,3%. Depois da estagnação do trimestre anterior, a formação bruta de capital fixo da União Europeia cresceu 0,4%.

"As exportações diminuíram 0,7% em ambas as zonas (após 0,0% na zona euro e +0,1% na UE). As importações aumentaram 0,1% na zona euro e diminuíram 0,2% na UE (após -1,3% e -1,4%, respetivamente, no trimestre anterior)", conclui o Eurostat.

A despesa pública teve "contributos residuais para o crescimento do PIB, tanto na Zona Euro como na UE". A despesa pública contribuiu em um ponto percentual para o crescimento das economias da Zona Euro, mas foi também irrelevante para o crescimento dos Estados-membros da UE.

(Notícia atualizada às 11:50)

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