Esta manhã, Zapatero reafirmou o seu desígnio de congelar as pensões para estabilizar o mercado de dívida na primeira sessão de controlo do Governo castelhano no início da “rentrée” política.

Segundo o “Cinco Días”, o prosseguimento do plano de austeridade do governo espanhol permitirá, segundo Zapatero, “revalorizar as pensões no futuro”.

A oposição, pela voz do partido independentista catalão Convergência i Unió, através do seu porta-voz Josep Lleida, manifestou-se contra esta medida, dizendo que o governo não deverá “prejudicar o sector mais fraco da sociedade por uma questão de justiça”.

Já o líder do Partido Popular, Mariano Rajoy, foi contundente nas suas críticas às políticas de austeridade, dizendo que Zapatero promoveu o maior “corte social” da história da democracia espanhola, segundo o “Cinco Días”, através de “políticas improvisadas” do executivo.

Zapatero reafirmou que os efeitos da perda de poder de compra dos afectados só se poderá inferir aquando da publicação dos dados do Índice de Poder de Compra espanhol a sair em Novembro de 2011.