Notícia
Villeroy: programa de compra de ativos do BCE é injustificado
O governador do banco central francês afirmou publicamente que as recentes medidas de estímulo adotadas pelo BCE, como o regresso da compra de ativos, são "injustificadas e desnecessárias".
24 de Setembro de 2019 às 12:12
Os ataques às medidas anunciadas por Mario Draghi continuam. Vários responsáveis do Banco Central Europeu (BCE) vieram a público antes e depois da reunião do banco central criticar o pacote de estímulos lançados por Draghi sobre a economia da região.
Aos já expectáveis opositores às medidas - os líderes dos bancos alemão e holandês, Jens Weidmann e Klass Knot - juntou-se também o governador do Banco de França Villeroy de Galhau, que hoje afirmou publicamente que o regresso da compra de ativos foi desapropriada.
"Não sou a favor do regresso das compras de ativos neste momento, porque acho que as novas compras são desnecessárias", disse Villeroy, num discurso na Escola de Economia de França, acrescentando que "os níveis das taxas de juro são muito baixos".
No entanto, Villeroy disse que apoiava outras partes do pacote de estímulos, que inclui um corte de taxas de juro dos depósitos e o sistema de tiering, ou escalonamento.
Grande parte das críticas a Mario Draghi, que vai deixar a presidência da instituição em novembro deste ano, dirigiu-se ao regresso do QE ("quantitative easing", programa de compra de ativos), e aos habituais opositores, que já tinham estado contra a sua introdução em 2015, juntaram-se outras vozes importantes como o governador do banco central da Áustria, Robert Holzmann, e também Villeroy de Galhau.
Aos já expectáveis opositores às medidas - os líderes dos bancos alemão e holandês, Jens Weidmann e Klass Knot - juntou-se também o governador do Banco de França Villeroy de Galhau, que hoje afirmou publicamente que o regresso da compra de ativos foi desapropriada.
No entanto, Villeroy disse que apoiava outras partes do pacote de estímulos, que inclui um corte de taxas de juro dos depósitos e o sistema de tiering, ou escalonamento.
Grande parte das críticas a Mario Draghi, que vai deixar a presidência da instituição em novembro deste ano, dirigiu-se ao regresso do QE ("quantitative easing", programa de compra de ativos), e aos habituais opositores, que já tinham estado contra a sua introdução em 2015, juntaram-se outras vozes importantes como o governador do banco central da Áustria, Robert Holzmann, e também Villeroy de Galhau.