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UGT admite que prorrogação dos contratos a prazo pode evitar despedimentos

O secretário-geral da UGT, João Proença, admitiu hoje que a proposta governamental de prorrogação dos contratos a prazo pode evitar despedimentos mas também pode possibilitar situações de abuso por parte das empresas.

29 de Setembro de 2011 às 20:58
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"A proposta que o Governo apresentou hoje poderá evitar muitos despedimentos mas também pode levar a muitos abusos das empresas", disse João Proença em conferência de imprensa, defendendo a necessidade de clarificação da medida.



O governo propôs hoje aos parceiros sociais a prorrogação extraordinária dos contratos a termo certo, até um limite máximo de 18 meses, para os casos em que até Dezembro de 2012 não poderiam ser renovados por limites legais.

Na proposta entregue na manhã de hoje aos parceiros sociais reunidos em Concertação Social, o Governo admite a possibilidade de renovação ou prolongamento extraordinário da duração dos contratos a termo e dos contratos de trabalho temporário por um período de tempo acrescido ao actualmente permitido.

João Proença criticou a proposta relativa ao trabalho temporário, acusando o Governo de estar a generalizar o trabalho temporário.

"O trabalho temporário é completamente precário e só se justifica para tarefas específicas e temporárias mas, com esta proposta, o Governo parece querer alargá-lo e transformá-lo em trabalho normal", afirmou o sindicalista.



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