“Se olharmos para aqueles países que são, objectivamente, os três elos mais fracos na cadeia, [os problemas] desses três países estão solucionados”, afirmou Thomas Wieser, citado pela agência Dow Jones, sugerindo que o contágio da crise da dívida não chegará a outros países.

Wieser afirmou ainda que não faz sentido comparar a dureza dos programas que foram aplicados à Grécia, à Irlanda e agora a Portugal. De resto, as condições impostas a Portugal “não são de forma alguma mais suaves” do que as dos outros países.

Isto porque as reformas estruturais (que predominam no pacote de ajuda a Portugal) são, por vezes, mais difíceis de implementar do que reformas orçamentais.

“Em termos de implementação, reformas estruturais são por vezes bem mais difíceis de aplicar do que as orçamentais”, afirmou.

O responsável disse também que a Grécia “não vai nunca, mas nunca” reestruturar a sua dívida, salientando que só daqui a um ano o país terá de regressar aos mercados financeiros.

“Não terá lugar qualquer reestruturação. Não há necessidade de reestruturação”, asseverou.