Notícia
UE tem 53 locais de fabrico de vacinas e espera 3 mil milhões de doses este ano
A União Europeia tem já 53 locais de produção completa ou de componentes de vacinas anticovid-19, nenhum em Portugal, informou hoje a Comissão Europeia, esperando a produção de mais de três mil milhões de doses até final do ano.
26 de Abril de 2021 às 12:36
"Na UE, temos 53 locais de fabrico e esperamos uma capacidade de produção anual de mais de três mil milhões de doses até ao final do ano", indica o executivo comunitário numa informação hoje divulgada.
Nos dados publicados pela instituição nas redes sociais a propósito da Semana Europeia da Imunização, que hoje arranca para sensibilizar sobre esta necessidade, a Comissão Europeia observa que, "à medida que as vacinas contra a covid-19 estão a ser administradas, a produção de vacinas também tem vindo a aumentar".
Segundo o mapa divulgado pelo executivo comunitário, Portugal é dos países da UE sem qualquer local de fabrico, concentrando-se a maior parte desta produção (tanto completa como de componentes) em países como França, Alemanha, Bélgica e Espanha.
Na passada sexta-feira, o comissário europeu do Mercado Interno, Thierry Breton, esteve em Lisboa para participar numa audição conjunta com as comissões de Assuntos Europeus e de Saúde e a Comissão Eventual da Assembleia da República para discutir a estratégia de vacinação da UE, entre outros temas.
Na ocasião, Thierry Breton, disse estar "convicto" de que a UE irá "alcançar a imunidade coletiva" antes do Reino Unido e ao mesmo tempo que os Estados Unidos.
Para o responsável pelo grupo de trabalho sobre o aumento da produção industrial de vacinas contra a covid-19, é ainda assim necessário que os cidadãos percebam que "não é porque existe imunidade coletiva de 70% em julho que devem deixar de ter precauções".
Além dos constantes atrasos na entrega das vacinas e em doses aquém das contratualizadas por parte da farmacêutica AstraZeneca, a campanha de vacinação da UE tem sido marcada por casos raros de efeitos secundários como coágulos sanguíneos após toma deste fármaco, relação confirmada pelo regulador europeu, como aliás aconteceu com a vacina da Johnson & Johnson.
Atualmente, estão aprovadas quatro vacinas na UE: Comirnaty (nome comercial da vacina Pfizer/BioNTech), Moderna, Vaxzevria (novo nome do fármaco da AstraZeneca) e Janssen (grupo Johnson & Johnson).
A ferramenta 'online' do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) para rastrear a vacinação da UE, que tem por base as notificações dos Estados-membros, indica que 8,9% da população adulta da UE já está totalmente inoculada (com as duas doses), enquanto 24,2% recebeu a primeira dose da vacina, ainda longe da meta dos 70% estipulada pela Comissão Europeia para final do verão.
Já em termos absolutos, os dados do ECDC referem que 121 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 foram administradas na UE até hoje, de um total de quase 141 milhões de doses entregues aos países.
Na informação hoje divulgada, a Comissão Europeia indica ainda que cinco milhões de doses de vacinas contra a covid-19 foram entregues na UE em dezembro, seguindo-se 14 milhões em janeiro, 28 milhões em fevereiro e 60 milhões em março.
Nos dados publicados pela instituição nas redes sociais a propósito da Semana Europeia da Imunização, que hoje arranca para sensibilizar sobre esta necessidade, a Comissão Europeia observa que, "à medida que as vacinas contra a covid-19 estão a ser administradas, a produção de vacinas também tem vindo a aumentar".
Na passada sexta-feira, o comissário europeu do Mercado Interno, Thierry Breton, esteve em Lisboa para participar numa audição conjunta com as comissões de Assuntos Europeus e de Saúde e a Comissão Eventual da Assembleia da República para discutir a estratégia de vacinação da UE, entre outros temas.
Na ocasião, Thierry Breton, disse estar "convicto" de que a UE irá "alcançar a imunidade coletiva" antes do Reino Unido e ao mesmo tempo que os Estados Unidos.
Para o responsável pelo grupo de trabalho sobre o aumento da produção industrial de vacinas contra a covid-19, é ainda assim necessário que os cidadãos percebam que "não é porque existe imunidade coletiva de 70% em julho que devem deixar de ter precauções".
Além dos constantes atrasos na entrega das vacinas e em doses aquém das contratualizadas por parte da farmacêutica AstraZeneca, a campanha de vacinação da UE tem sido marcada por casos raros de efeitos secundários como coágulos sanguíneos após toma deste fármaco, relação confirmada pelo regulador europeu, como aliás aconteceu com a vacina da Johnson & Johnson.
Atualmente, estão aprovadas quatro vacinas na UE: Comirnaty (nome comercial da vacina Pfizer/BioNTech), Moderna, Vaxzevria (novo nome do fármaco da AstraZeneca) e Janssen (grupo Johnson & Johnson).
A ferramenta 'online' do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) para rastrear a vacinação da UE, que tem por base as notificações dos Estados-membros, indica que 8,9% da população adulta da UE já está totalmente inoculada (com as duas doses), enquanto 24,2% recebeu a primeira dose da vacina, ainda longe da meta dos 70% estipulada pela Comissão Europeia para final do verão.
Já em termos absolutos, os dados do ECDC referem que 121 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 foram administradas na UE até hoje, de um total de quase 141 milhões de doses entregues aos países.
Na informação hoje divulgada, a Comissão Europeia indica ainda que cinco milhões de doses de vacinas contra a covid-19 foram entregues na UE em dezembro, seguindo-se 14 milhões em janeiro, 28 milhões em fevereiro e 60 milhões em março.