Notícia
UE quer assinalar aniversário da invasão com 10º pacote de sanções à Rússia
A União Europeia conta adotar o décimo pacote de sanções à Rússia até 24 de fevereiro, data em que se assinala um ano desde o início da invasão da Ucrânia, anunciou esta quinta-feira a presidente da Comissão Europeia, em Kiev.
02 de Fevereiro de 2023 às 13:09
Numa conferência de imprensa conjunta com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, por ocasião da reunião entre o colégio da Comissão Europeia e o governo ucraniano hoje celebrada em Kiev, Ursula von der Leyen garantiu que a União Europeia (UE) vai continuar a fazer o Presidente russo, Vladimir Putin, pagar pela sua guerra atroz, com a adoção de novas sanções ainda este mês.
"Antes de Rússia começar a guerra, alertámos muito claramente sobre os custos económicos enormes que iríamos impor em caso de invasão, e hoje a Rússia está a pagar um preço elevado, à medida que as nossas sanções estão a asfixiar a sua economia", apontou a presidente do executivo comunitário.
"E vamos levar a pressão ainda mais longe. Vamos introduzir, com os nossos parceiros do G7, um limite de preço adicional aos produtos petrolíferos da Rússia e, a 24 de fevereiro, exatamente um ano desde que a invasão começou, contamos implementar o décimo pacote de sanções", anunciou então.
Von der Leyen acrescentou que "a Rússia também terá de pagar pela destruição que está a causar, e terá de contribuir para a reconstrução da Ucrânia".
"Para tal, estamos a explorar com os nossos parceiros como usar os bens públicos da Rússia [congelados pela UE no quadro das sanções] em benefício da Ucrânia", disse.
"Antes de Rússia começar a guerra, alertámos muito claramente sobre os custos económicos enormes que iríamos impor em caso de invasão, e hoje a Rússia está a pagar um preço elevado, à medida que as nossas sanções estão a asfixiar a sua economia", apontou a presidente do executivo comunitário.
Von der Leyen acrescentou que "a Rússia também terá de pagar pela destruição que está a causar, e terá de contribuir para a reconstrução da Ucrânia".
"Para tal, estamos a explorar com os nossos parceiros como usar os bens públicos da Rússia [congelados pela UE no quadro das sanções] em benefício da Ucrânia", disse.