Notícia
Aliados da Ucrânia pressionam FMI a acelerar ajuda financeira
A União Europeia e os Estados Unidos têm colocado mais pressão sobre o Fundo Monetário Internacional para a aprovação de um empréstimo a três ou quatro anos à Ucrânia, que deverá rondar 14 a 16 mil milhões de dólares.
Os aliados da Ucrânia estão a pressionar o Fundo Monetário Internacional (FMI) para terminar um plano de financiamento de vários mil milhões de dólares de empréstimos a Kiev, numa altura em que procuram reforçar as finanças do país.
Os representantes do FMI planeiam encontrar-se com membros do governo da Ucrânia em Varsóvia, na Polónia, a meio de fevereiro para discutir a aprovação de um empréstimo a três ou quatro anos, que deverá rondar entre 14 a 16 mil milhões de dólares, referiram fontes com conhecimento do assunto ao Financial Times.
O objetivo é que a proposta esteja finalizada na primavera, entre meados de março e junho.
O Executivo de Volodymyr Zelensky referiu que tem um défice de 38 mil milhões de dólares este ano e o Banco Mundial estima que mais de metade da sua infraestrutura de energia tinha sido destruída, o que coloca ainda mais pressão na economia do país.
"A expectativa é que outros doadores internacionais, incluindo o G7 e instituições financeiras internacionais, consigam abranger as restantes necessidades financeiras", afirmou Valdis Dombrovskis, vice-presidente executivo da Comissão Europeia, durante recentes reuniões em Kiev.
O responsável referiu ao jornal britânico que o programa para a Ucrânia carregaria "um certo efeito de sinalização" e que poderia, inclusive, "motivar mais apoio de outros financiadores". Dombrovskis acrescentou ainda que quanto mais cedo o empréstimo chegar melhor.
A aprovação de pacotes de ajuda financeira à Ucrânia tornou-se um processo difícil e complexo, dada a grande incerteza sobre a situação financeira de um país em guerra, gerando ao mesmo tempo dúvidas sobre a capacidade de o país pagar o valor emprestado pelo FMI.
O fundo já garantiu um apoio de 1,7 mil milhões de dólares de financiamento de emergência à Ucrânia e aprovou em dezembro um programa de quatro meses com o objetivo de apoiar e preparar a economia ucraniana para um empréstimo do FMI mais significativo.
Os representantes do FMI planeiam encontrar-se com membros do governo da Ucrânia em Varsóvia, na Polónia, a meio de fevereiro para discutir a aprovação de um empréstimo a três ou quatro anos, que deverá rondar entre 14 a 16 mil milhões de dólares, referiram fontes com conhecimento do assunto ao Financial Times.
O Executivo de Volodymyr Zelensky referiu que tem um défice de 38 mil milhões de dólares este ano e o Banco Mundial estima que mais de metade da sua infraestrutura de energia tinha sido destruída, o que coloca ainda mais pressão na economia do país.
"A expectativa é que outros doadores internacionais, incluindo o G7 e instituições financeiras internacionais, consigam abranger as restantes necessidades financeiras", afirmou Valdis Dombrovskis, vice-presidente executivo da Comissão Europeia, durante recentes reuniões em Kiev.
O responsável referiu ao jornal britânico que o programa para a Ucrânia carregaria "um certo efeito de sinalização" e que poderia, inclusive, "motivar mais apoio de outros financiadores". Dombrovskis acrescentou ainda que quanto mais cedo o empréstimo chegar melhor.
A aprovação de pacotes de ajuda financeira à Ucrânia tornou-se um processo difícil e complexo, dada a grande incerteza sobre a situação financeira de um país em guerra, gerando ao mesmo tempo dúvidas sobre a capacidade de o país pagar o valor emprestado pelo FMI.
O fundo já garantiu um apoio de 1,7 mil milhões de dólares de financiamento de emergência à Ucrânia e aprovou em dezembro um programa de quatro meses com o objetivo de apoiar e preparar a economia ucraniana para um empréstimo do FMI mais significativo.