Notícia
Trump congela emissão de novos vistos de trabalho e residência nos EUA até 2021
O Governo dos EUA justificou que esta decisão tem como objetivo "maximizar as oportunidades dos trabalhadores americanos para encontrarem emprego", num momento em que a taxa de desemprego naquele país se fixa nos 13,3%.
22 de Junho de 2020 às 23:22
O Governo dos Estados Unidos, liderado por Donald Trump, vai congelar a emissão de novos vistos de trabalho e de residência para alguns cidadãos estrangeiros, pelo menos até ao final do ano, anunciou hoje um alto responsável norte-americano.
"Como parte dos nossos esforços para a recuperação com o lema 'Estados Unidos primeiro', o Presidente decidiu suspender certos tipos de vistos pelo menos até ao final do ano", destacou o funcionário da administração norte-americana, numa chamada com jornalistas organizada pela Casa Branca.
A medida será aplicada nos vistos tipo H-1B, H-2B, H-4, L-1 y J-1 e nos vistos de residência conhecidos como 'green cards', o que pode evitar a entrada no país de mais de 240 mil estrangeiros.
Segundo noticia a agência EFE, o Governo justificou que esta decisão tem como objetivo "maximizar as oportunidades dos trabalhadores americanos para encontrarem emprego", num momento em que a taxa de desemprego naquele país se fixa nos 13,3%.
E realçou ainda que há empresas nos Estados Unidos, como a gigante do entretenimento Disneyland, ou a operadora telefónica AT&T, entre outras, que utilizam o mecanismo de subcontratação de empregados estrangeiros que limitam as possibilidades de trabalho para os nascidos nos Estados Unidos.
A medida é em parte uma extensão da decisão tomada por Donald Trump em abril para suspender a emissão de vistos de residência permanente [green card] para imigrantes, como consequência da destruição de emprego sem precedentes provocada pela pandemia de covid-19.
Entre os visados pela medida encontram-se os vistos H-1B, destinado a alguns trabalhadores qualificados, como da indústria tecnológica, o H-4, para os companheiros/as destes empregados, e o L-1, para dirigentes que trabalhem em grandes empresas.
Permissões de vistos de emprego como o H-2B, para trabalhadores do setor hoteleiro e da construção, e o J-1s, para investigadores, professores de investigação e outros programas de intercâmbio de emprego, como bolsas de estudo, também ficam paradas até janeiro de 2021.
Em princípio, esta medida não afetará trabalhadores estrangeiros já nos Estados Unidos, no entanto, terá impacto em centenas de empresas e milhares de pessoas, já que no ano fiscal de 2019, os Estados Unidos concederam o visto H-1B a cerca de 130 mil trabalhadores, o L-1a a 12 mil e o H-2B a mais de 98 mil funcionários.
"Como parte dos nossos esforços para a recuperação com o lema 'Estados Unidos primeiro', o Presidente decidiu suspender certos tipos de vistos pelo menos até ao final do ano", destacou o funcionário da administração norte-americana, numa chamada com jornalistas organizada pela Casa Branca.
Segundo noticia a agência EFE, o Governo justificou que esta decisão tem como objetivo "maximizar as oportunidades dos trabalhadores americanos para encontrarem emprego", num momento em que a taxa de desemprego naquele país se fixa nos 13,3%.
E realçou ainda que há empresas nos Estados Unidos, como a gigante do entretenimento Disneyland, ou a operadora telefónica AT&T, entre outras, que utilizam o mecanismo de subcontratação de empregados estrangeiros que limitam as possibilidades de trabalho para os nascidos nos Estados Unidos.
A medida é em parte uma extensão da decisão tomada por Donald Trump em abril para suspender a emissão de vistos de residência permanente [green card] para imigrantes, como consequência da destruição de emprego sem precedentes provocada pela pandemia de covid-19.
Entre os visados pela medida encontram-se os vistos H-1B, destinado a alguns trabalhadores qualificados, como da indústria tecnológica, o H-4, para os companheiros/as destes empregados, e o L-1, para dirigentes que trabalhem em grandes empresas.
Permissões de vistos de emprego como o H-2B, para trabalhadores do setor hoteleiro e da construção, e o J-1s, para investigadores, professores de investigação e outros programas de intercâmbio de emprego, como bolsas de estudo, também ficam paradas até janeiro de 2021.
Em princípio, esta medida não afetará trabalhadores estrangeiros já nos Estados Unidos, no entanto, terá impacto em centenas de empresas e milhares de pessoas, já que no ano fiscal de 2019, os Estados Unidos concederam o visto H-1B a cerca de 130 mil trabalhadores, o L-1a a 12 mil e o H-2B a mais de 98 mil funcionários.