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Trabalhadores da Segurança Social já receberam o salário
O atraso que o Instituto da Segurança Social atribui a um erro informático da responsabilidade do banco já foi ultrapassado.
Os funcionários da Segurança Social já receberam o salário relativo a Janeiro, disse ao Negócios fonte oficial do Instituto da Segurança Social (ISS).
"A situação já está regularizada. Os trabalhadores já receberam o seu vencimento", explicou.
Esta manhã, os cerca de nove mil funcionários foram surpreendidos por um atraso no pagamento do salário.
"Nenhum dos nove mil trabalhadores do Instituto da Segurança Social (ISS) recebeu o seu vencimento", tinha revelado esta manhã Luís Esteves, do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas.
Questionado sobre a razão do atraso, o Instituto da Segurança Social confirmou que os salários são habitualmente pagos dia 21 mas acrescentou, em comunicado, que o atraso se devia a um problema informático da responsabilidade do banco.
"Embora o Instituto da Segurança Social tenha desenvolvido, como habitualmente e em tempo útil, todos os procedimentos destinados ao normal processamento dos salários dos seus funcionários, um problema no sistema informático do banco emissor dos mesmos inviabilizou a sua receção por parte dos funcionários deste instituto durante a manhã de hoje", pode ler-se no comunicado.
Luís Esteves, do sindicato, acrescenta que houve atrasos em todas as fases do processo. "Ontem, ao contrário do que era habitual, os recibos de vencimento não estavam disponíveis e hoje continuam a não estar, para algumas pessoas. Isto não tem nada a ver com bancos", considera.
Cortes salariais aumentam em Janeiro
Este atraso verifica-se numa altura em que todos os serviços têm que proceder a ajustamentos nas folhas salariais, devido aos novos cortes remuneratórios que estão em vigor desde o início do mês.
O Orçamento do Estado para 2014 substitui os cortes que têm vindo a ser aplicados desde 2011 por outros, mais acentuados.
Ao contrário do que acontecia até aqui, os funcionários que recebem entre pouco mais do que 675 euros e 1.500 euros brutos deixam de estar isentos dos cortes.