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Teletrabalho diminuiu na reta final de 2020

À semelhança do trimestre anterior, não houve diferença no número médio de horas semanais trabalhadas.

11 de Fevereiro de 2021 às 12:15
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O número de trabalhadores que estiveram em regime de teletrabalho no último trimestre de 2020 foi inferior – em 80,9 mil pessoas – ao número registado nos três meses anteriores, apesar de o regime de teletrabalho ter sido reforçado nesse trimestre.

Um total de 563 mil pessoas disseram ter exercido a sua profissão sempre ou quase sempre em casa entre outubro e dezembro, o que corresponde a uma fatia de 11,6% da população empregada, indica o Instituto Nacional de Estatística. Isto quando, a partir de novembro, o teletrabalho passou a ser obrigatório nos concelhos mais afetados.

À semelhança do trimestre anterior, não houve diferença no número médio de horas semanais trabalhadas entre os que o fizeram a partir de casa e os que trabalharam fora de casa (37 horas em ambos).

No mesmo período, entre as pessoas que não estiveram em teletrabalho, 4,5%, ou 166,9 mil pessoas, estiveram ainda assim ausentes do local de trabalho, das quais 25,6 mil se ausentaram devido à pandemia. Este valor é inferior em 60,6% ao observado no terceiro trimestre.  

Informação e comunicação tomam dianteira

Discriminando por atividade económica, as atividades de informação e de comunicação foram aquelas eu, dentro do setor dos serviços, tiveram maior percentagem de trabalhadores a indicar ter trabalhado em casa no período de referência – um total de 20,5%, mais 2,7 p.p. que no trimestre anterior.

Estas atividades destronaram assim a educação, na qual apenas 10,0% indicaram ter estado em teletrabalho no último trimestre, menos 16,5 p.p.). De entre os que trabalharam em casa, a profissão com maior expressão manteve-se a dos especialistas das atividades intelectuais e científicas (58,2%, menos 4,3 p.p.).

À semelhança dos trimestres anteriores, a Área Metropolitana de Lisboa foi a região com maior proporção de empregados que trabalharam em casa nas quatro semanas de referência (23,3%), apesar de se ter observado um decréscimo de 3,3 pontos percentuais (p.p.) nesta proporção em relação ao trimestre anterior. O mesmo padrão se verificou entre aqueles com um nível de ensino completo correspondente ao ensino superior (26,0%, menos 7,0 p.p.) e entre os que trabalham no sector dos serviços (15,0%, menos 2,5 p.p.).



(Notícia atualizada à 12:50)

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