Notícia
Inflação piorou condições de vida na UE. 40% passam dificuldades na Bulgária
A percentagem de população que consegue sobreviver com facilidade diminuiu face aos três primeiros meses do ano devido à subida de preços impulsionada pela invasão russa da Ucrânia. Bulgária é o país com menos população a sobreviver com facilidade.
A subida repentina da inflação piorou as condições de vida dos cidadãos europeus. Os dados do Eurostat divulgados esta segunda-feira indicam que, no segundo trimestre deste ano, a maioria dos europeus relataram dificuldades crescentes para fazer face às despesas mensais, "refletindo o aumento dos preços desde o início de 2022".
Os dados do Eurostat, recolhidos junto de nove Estados-membros (onde não está incluído Portugal), mostram que a percentagem de população que consegue sobreviver com facilidade ou muita facilidade diminuiu, face aos três primeiros meses do ano, nos países considerados, à exceção de Itália, onde aumentou 0,3 pontos percentuais.
A Bulgária é o país com menos população a sobreviver com facilidade ou muita facilidade (3,6%). Do outro lado da tabela, é na Finlândia que há mais pessoas a sobreviver com facilidade ou muita facilidade (40,5%). As maiores quedas, face ao trimestre anterior, registaram-se na Eslovénia (-4,4 pontos percentuais) e na Áustria (-4,0 pontos percentuais).
Em sentido contrário, a percentagem de população a sobreviver com dificuldades aumentou no segundo trimestre nos nove Estados-membros considerados, com exceção da Eslovénia e da Finlândia, onde diminuiu 0,1 e 0,5 pontos percentuais, respetivamente, devido sobretudo à inflação impulsionada pela invasão russa da Ucrânia.
A percentagem de população a viver com grande dificuldade ou dificuldade foi mais elevada na Bulgária (39,8%). Já em França, Itália e Eslováquia, a percentagem de população em dificuldades é superior a 20%, o que significa que nesses países uma em cada cinco pessoas teve dificuldades em pagar despesas.
Os maiores aumentos da população em dificuldades registaram-se em França (+5,6 pontos percentuais) e na Áustria (+2,7 pontos percentuais).
Os dados do Eurostat, recolhidos junto de nove Estados-membros (onde não está incluído Portugal), mostram que a percentagem de população que consegue sobreviver com facilidade ou muita facilidade diminuiu, face aos três primeiros meses do ano, nos países considerados, à exceção de Itália, onde aumentou 0,3 pontos percentuais.
Em sentido contrário, a percentagem de população a sobreviver com dificuldades aumentou no segundo trimestre nos nove Estados-membros considerados, com exceção da Eslovénia e da Finlândia, onde diminuiu 0,1 e 0,5 pontos percentuais, respetivamente, devido sobretudo à inflação impulsionada pela invasão russa da Ucrânia.
A percentagem de população a viver com grande dificuldade ou dificuldade foi mais elevada na Bulgária (39,8%). Já em França, Itália e Eslováquia, a percentagem de população em dificuldades é superior a 20%, o que significa que nesses países uma em cada cinco pessoas teve dificuldades em pagar despesas.
Os maiores aumentos da população em dificuldades registaram-se em França (+5,6 pontos percentuais) e na Áustria (+2,7 pontos percentuais).