Notícia
"Sou o garante da estabilidade". Costa indisponível para cargos europeus após eleições de 2024
Em reação à notícia de que Bruxelas vai pressionar o primeiro-ministro português a ir para o Conselho Europeu, António Costa explicou que não aceitará qualquer missão que ponha em causa a estabilidade do país.
26 de Junho de 2023 às 08:42
O primeiro-ministro, António Costa, diz que não está disponível para vir a ocupar qualquer cargo na União Europeia (UE), depois das eleições de junho de 2024, escreve o jornal Público na edição desta segunda-feira.
Numa resposta ao jornal, em reação à notícia de que Bruxelas vai pressionar o primeiro-ministro português a ir para o Conselho Europeu, António Costa explicou que não aceitará qualquer missão que ponha em causa a estabilidade do país.
"Eu sou o garante da estabilidade. Já expliquei a todos que não aceitarei uma missão que ponha em causa a estabilidade em Portugal. Alguma vez eu poria em causa a estabilidade que tão dificilmente conquistei?", questionou.
O Público escreve ainda que a indisponibilidade do primeiro-ministro para ocupar cargos europeus se prende "com a sua preocupação em não criar crises políticas em Portugal".
O jornal acrescenta ainda outros fatores, entre eles a ideia de que António Costa "está 100% focado em cumprir o mandato de primeiro-ministro até ao final da legislatura, que termina após as legislativas de setembro ou outubro de 2026, e em levar a cabo os objetivos a que se propõe, nomeadamente a estabilização orçamental portuguesa".
Numa resposta ao jornal, em reação à notícia de que Bruxelas vai pressionar o primeiro-ministro português a ir para o Conselho Europeu, António Costa explicou que não aceitará qualquer missão que ponha em causa a estabilidade do país.
O Público escreve ainda que a indisponibilidade do primeiro-ministro para ocupar cargos europeus se prende "com a sua preocupação em não criar crises políticas em Portugal".
O jornal acrescenta ainda outros fatores, entre eles a ideia de que António Costa "está 100% focado em cumprir o mandato de primeiro-ministro até ao final da legislatura, que termina após as legislativas de setembro ou outubro de 2026, e em levar a cabo os objetivos a que se propõe, nomeadamente a estabilização orçamental portuguesa".