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Sócrates incentiva líderes a fazer mais para combate o terrorismo

O primeiro-ministro português incentivou os líderes da Europa e da Ásia reunidos em Helsínquia a fazer mais pelo combate ao terrorismo

10 de Setembro de 2006 às 21:31
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O primeiro-ministro português, José Sócrates, incentivou este domingo, véspera do quinto aniversário do 11 de Setembro de 2001, os líderes da Europa e da Ásia reunidos em Helsínquia a fazer mais pelo combate ao terrorismo.

"Acho que é um bom momento para afirmar a disponibilidade e vontade de todos os países para fazerem mais ainda pelo combate ao terrorismo", disse José Sócrates à margem de uma reunião entre 58 líderes europeus e asiáticos.

Sócrates defendeu que "o combate ao terrorismo passa também pelo diálogo entre as diferentes civilizações" e sublinhou que a reunião dos países pertencentes à Asem (acrónimo inglês de Encontro Ásia Europa) estava a fazer isso.

Os Estados Unidos e o mundo assinalam segunda-feira o quinto aniversário dos atentados de 11 de Setembro de 2001 contra Nova Iorque e Washington, que fizeram 2.973 mortos, 2.749 dos quais nas Torres Gémeas do World Trade Center.

Os atentados mais mortíferos da História foram cometidos por 19 terroristas da Al-Qaida, que desviaram quatro aviões para embaterem contra as Torres de Nova Iorque e o Pentágono, em Washington.

José Sócrates pensa que "o mundo nos últimos 5 anos aumentou a sua incerteza" mas "se há ponto que une a consciência dos principais líderes mundiais é a necessidade de responder ao terrorismo".

O primeiro-ministro defendeu a necessidade de se aumentar cooperação ao nível policial e judiciário entre todos os países.

"Na Europa temos de caminhar para uma cooperação mais intensa entre os diferentes serviços de inteligência e diferentes serviços judiciários", disse José Sócrates.

Os chefes de Estado e de Governo da Asem e o presidente da Comissão Europeia estão a debater na capital da Finlândia, durante dois dias, temas tão variados como globalização, ameaça terrorista, energia, alterações climáticas, o falhanço das conversações para liberalização do comércio mundial, diálogo cultural e competitividade.

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