Notícia
Sismo no Equador custará entre 1.750 e 2.600 milhões de euros
O valor foi avançado pelo Presidente equatoriano, que estimou ainda que o fenómeno natural custe dois a três pontos percentuais ao produto interno bruto. Um novo balanço aponta agora para pelo menos 480 mortos.
19 de Abril de 2016 às 19:50
O Presidente do Equador, Rafael Correa, estimou esta terça-feira, 19 de Abril, que os prejuízos associados ao terramoto que afectou o país no sábado passado deverão ascender a um montante entre dois e três mil milhões de dólares (cerca de 1.750 a 2.600 milhões de euros à cotação actual) e que o sismo terá um impacto negativo no crescimento económico de dois a três pontos percentuais do produto interno bruto (PIB).
De acordo com a Reuters, que cita fontes do Governo, o Banco de Desenvolvimento da China deverá financiar em 1.750 milhões de euros o esforço de investimento público para recuperar do fenómeno natural. Uma negociação que já decorria antes do sismo e com um parceiro financeiro de referência: desde 2009 que a China é o principal financiador do Equador.
Além disso, foi activada uma linha de crédito no valor de 600 milhões de dólares (527 milhões de euros) para ajudar nas operações de emergência.
Entretanto foi conhecido esta terça-feira um balanço oficial actualizado do violento sismo que atingiu o Equador no sábado. O terramoto provocou pelo menos 480 mortos enquanto 1.700 pessoas permanecem desaparecidas três dias após a tragédia, indica a Lusa.
O vice-ministro do Interior, Diego Fuentes, revelou ainda que 2.560 pessoas ficaram feridas no abalo com uma magnitude de 7,9º graus na escala de Richter, que atingiu a costa equatoriana do Pacífico no sábado.
Portugal envia operacional ao Equador
O terramoto, registado às 18:58 locais de sábado (00:58 de domingo em Lisboa), ocorreu a dez quilómetros de profundidade e com o epicentro a cerca de 173 quilómetros da capital do Equador, Quito, e a apenas 28 quilómetros da cidade costeira de Muisne (noroeste), informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), que monitoriza a atividade sísmica mundial.
(notícia actualizada às 19:55 com informação sobre envio de operacional português)
De acordo com a Reuters, que cita fontes do Governo, o Banco de Desenvolvimento da China deverá financiar em 1.750 milhões de euros o esforço de investimento público para recuperar do fenómeno natural. Uma negociação que já decorria antes do sismo e com um parceiro financeiro de referência: desde 2009 que a China é o principal financiador do Equador.
Entretanto foi conhecido esta terça-feira um balanço oficial actualizado do violento sismo que atingiu o Equador no sábado. O terramoto provocou pelo menos 480 mortos enquanto 1.700 pessoas permanecem desaparecidas três dias após a tragédia, indica a Lusa.
O vice-ministro do Interior, Diego Fuentes, revelou ainda que 2.560 pessoas ficaram feridas no abalo com uma magnitude de 7,9º graus na escala de Richter, que atingiu a costa equatoriana do Pacífico no sábado.
Portugal envia operacional ao Equador
O Governo anunciou ao início da noite que o adjunto de Operações Nacional da Autoridade Nacional de Proteção Civil vai integrar uma missão de apoio no Equador, ao abrigo do Mecanismo Europeu de Proteção Civil
De acordo com um comunicado enviado às redacções pelo Ministério da Administração Interna, Miguel Cruz nesta madrugada de Lisboa com destino à capital equatoriana Quito, numa missão que se prolonga até ao final do mês e que apoiará as autoridades "na avaliação e levantamento de necessidades face ao sismo".
A Equipa de Coordenação da União Europeia (EUCP Team) é constituída por quatro peritos e "vai recolher e coordenar toda a assistência oriunda da União Europeia, bem como promover a cooperação estreita entre as organizações internacionais e os serviços de proteção civil daquele país, nomeadamente em termos de movimentação das equipas e meios de socorro pelas áreas afetadas", refere o comunicado.
O terramoto, registado às 18:58 locais de sábado (00:58 de domingo em Lisboa), ocorreu a dez quilómetros de profundidade e com o epicentro a cerca de 173 quilómetros da capital do Equador, Quito, e a apenas 28 quilómetros da cidade costeira de Muisne (noroeste), informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), que monitoriza a atividade sísmica mundial.
(notícia actualizada às 19:55 com informação sobre envio de operacional português)
