Notícia
SIS nega qualquer envolvimento no caso da Presidência da República
Os Serviços de Informações de Segurança (SIS) negaram hoje "categoricamente o envolvimento" em eventuais escutas feitas à Presidência da República (PR) ou "intercepção de comunicações" internas do jornal Público que hoje foram divulgadas.
18 de Setembro de 2009 às 12:47
Os Serviços de Informações de Segurança (SIS) negaram hoje "categoricamente o envolvimento" em eventuais escutas feitas à Presidência da República (PR) ou "intercepção de comunicações" internas do jornal Público que hoje foram divulgadas.
Num comunicado citado pela Lusa, o SIS desmente o envolvimento do organismo "em qualquer actividade de escutas ou intercepção de comunicações" referente a este caso.
Hoje, o DN divulga um e-mail interno do jornal Público que aponta o assessor Presidente da República, Fernando Lima como a fonte de uma manchete em Agosto sobre eventuais escutas feitas em Belém.
Confrontado com a divulgação do e-mail, o director do Público afirmou à TSF que este "é um trabalho dos serviços de informações ou de alguém desse género".
No comunicado, o SIS vem também "repudiar as declarações" do director do Público, negando qualquer envolvimento do caso.
Na edição de hoje, o DN avança que Fernando Lima foi a fonte do diário Público nas notícias que sucederam à sua manchete de 18 de Agosto, já em pré-campanha eleitoral, segundo a qual Cavaco Silva suspeitava estar a ser espiado pelo Governo liderado por José Sócrates.
Essa suspeita foi formulada a propósito de críticas do PS quanto à alegada participação de assessores de Cavaco Silva na elaboração do programa eleitoral do PSD. Na notícia do Público, uma fonte de Belém questionava a forma como os socialistas poderiam saber dessa participação: "Como é que os dirigentes do PS sabem o que fazem, ou não fazem, os assessores do Presidente? Será que estão a ser observados, vigiados? Estamos sob escuta, ou há alguém na Presidência a passar informações? Será que Belém está sob vigilância?"
Hoje o DN publica uma alegada mensagem de correio electrónico entre Luciano Alvarez e o correspondente da Madeira, Tolentino de Nóbrega, com instruções para seguir pistas fornecidas por Fernando Lima quanto a essa suspeita, supostamente por ordem directa de Cavaco Silva.
Num comunicado citado pela Lusa, o SIS desmente o envolvimento do organismo "em qualquer actividade de escutas ou intercepção de comunicações" referente a este caso.
Confrontado com a divulgação do e-mail, o director do Público afirmou à TSF que este "é um trabalho dos serviços de informações ou de alguém desse género".
No comunicado, o SIS vem também "repudiar as declarações" do director do Público, negando qualquer envolvimento do caso.
Na edição de hoje, o DN avança que Fernando Lima foi a fonte do diário Público nas notícias que sucederam à sua manchete de 18 de Agosto, já em pré-campanha eleitoral, segundo a qual Cavaco Silva suspeitava estar a ser espiado pelo Governo liderado por José Sócrates.
Essa suspeita foi formulada a propósito de críticas do PS quanto à alegada participação de assessores de Cavaco Silva na elaboração do programa eleitoral do PSD. Na notícia do Público, uma fonte de Belém questionava a forma como os socialistas poderiam saber dessa participação: "Como é que os dirigentes do PS sabem o que fazem, ou não fazem, os assessores do Presidente? Será que estão a ser observados, vigiados? Estamos sob escuta, ou há alguém na Presidência a passar informações? Será que Belém está sob vigilância?"
Hoje o DN publica uma alegada mensagem de correio electrónico entre Luciano Alvarez e o correspondente da Madeira, Tolentino de Nóbrega, com instruções para seguir pistas fornecidas por Fernando Lima quanto a essa suspeita, supostamente por ordem directa de Cavaco Silva.