Notícia
Sentimento económico volta a piorar na zona euro e UE por fraca confiança da indústria
O indicador de sentimento económico "diminuiu ainda mais" do que no mês anterior, tanto na zona euro (-1,3 pontos para 97,6) como na UE (-1,0 pontos para 96,5).
30 de Agosto de 2022 às 11:33
O indicador de sentimento económico voltou, em agosto, a piorar na zona euro e na União Europeia (UE), principalmente pelo "enfraquecimento significativo" na confiança da indústria europeia devido às encomendas globais, divulgou esta terça-feira a Comissão Europeia.
Dados publicados pela Direção-Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros da Comissão Europeia, que têm por base inquéritos às empresas e aos consumidores para agosto de 2022, revelam que o indicador de sentimento económico "diminuiu ainda mais" do que no mês anterior, tanto na zona euro (-1,3 pontos para 97,6) como na UE (-1,0 pontos para 96,5).
Este serviço do executivo comunitário atribui a queda ao "enfraquecimento significativo da confiança na indústria e, em menor escala, nos serviços, que foi apenas parcialmente compensado por sinais preliminares de estabilização do comércio a retalho, da construção e da confiança dos consumidores".
No caso da indústria, a descida (-1,4) acontece pelo sexto mês consecutivo, uma vez que "as avaliações dos gestores sobre o nível atual das carteiras de encomendas globais registaram nova deterioração acentuada e os 'stocks' de produtos acabados foram avaliados como mais abundantes, apontando para um enfraquecimento das vendas", é explicado.
Ainda assim, as expectativas de produção para os próximos três meses aumentaram, de acordo com a Direção-Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros da Comissão Europeia.
A confiança no setor dos serviços também piorou (-0,9), devido à anterior situação empresarial passada e à procura até então existente.
Pela positiva, a confiança dos consumidores mostrou sinais de estabilização (+1,0) após 10 meses de declínio, assim como a confiança do comércio retalhista, que permaneceu praticamente inalterada (+0,3) por uma procura flutuante. Também a confiança na construção se manteve semelhante (+0,4), pois as avaliações mais pessimistas do nível das carteiras de encomendas foram compensadas por expectativas de emprego mais otimistas.
Já a confiança dos serviços financeiros melhorou significativamente em agosto (+7,3), devido às avaliações mais positivas sobre a procura passada, situação empresarial anterior e às expectativas de procura.
A percentagem de construtores que relataram faltas de material ou de equipamento como fator limitativo da sua atividade de construção diminuiu pelo quarto mês consecutivo (22,6%, depois de 23,2% em julho).
Entre as maiores economias da UE, o indicador de sentimento económico caiu mais na Holanda (-4,8), Alemanha (-2,5), França e Polónia (ambos -1,8), bem como em Itália (-1,2), enquanto em Espanha, por outro lado, houve um ligeiro aumento (+0,8).
No caso de Portugal, registou-se em agosto uma redução mensal de 0,7 pontos, para 103.5.
Também avaliado nestes inquéritos mensais, o indicador de expectativas de emprego estabilizou em agosto após dois meses de perdas significativas, subindo 0,8 pontos para 108,0 na área do euro e 0,4 pontos para 107,3 na UE.
A justificá-lo estão "perspetivas de emprego mais otimistas" nos serviços, comércio retalhista e construção, "combinadas com uma deterioração contínua das expectativas de emprego na indústria", explica a Direção-Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros da Comissão Europeia.
Em Portugal, o indicador de expectativas de emprego caiu em agosto 0,4 pontos para 109,6.
Nestes dados, é ainda divulgado que o indicador de incerteza económica registou um ligeiro declínio em agosto, de -0,6 pontos para 24,5.
Dados publicados pela Direção-Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros da Comissão Europeia, que têm por base inquéritos às empresas e aos consumidores para agosto de 2022, revelam que o indicador de sentimento económico "diminuiu ainda mais" do que no mês anterior, tanto na zona euro (-1,3 pontos para 97,6) como na UE (-1,0 pontos para 96,5).
No caso da indústria, a descida (-1,4) acontece pelo sexto mês consecutivo, uma vez que "as avaliações dos gestores sobre o nível atual das carteiras de encomendas globais registaram nova deterioração acentuada e os 'stocks' de produtos acabados foram avaliados como mais abundantes, apontando para um enfraquecimento das vendas", é explicado.
Ainda assim, as expectativas de produção para os próximos três meses aumentaram, de acordo com a Direção-Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros da Comissão Europeia.
A confiança no setor dos serviços também piorou (-0,9), devido à anterior situação empresarial passada e à procura até então existente.
Pela positiva, a confiança dos consumidores mostrou sinais de estabilização (+1,0) após 10 meses de declínio, assim como a confiança do comércio retalhista, que permaneceu praticamente inalterada (+0,3) por uma procura flutuante. Também a confiança na construção se manteve semelhante (+0,4), pois as avaliações mais pessimistas do nível das carteiras de encomendas foram compensadas por expectativas de emprego mais otimistas.
Já a confiança dos serviços financeiros melhorou significativamente em agosto (+7,3), devido às avaliações mais positivas sobre a procura passada, situação empresarial anterior e às expectativas de procura.
A percentagem de construtores que relataram faltas de material ou de equipamento como fator limitativo da sua atividade de construção diminuiu pelo quarto mês consecutivo (22,6%, depois de 23,2% em julho).
Entre as maiores economias da UE, o indicador de sentimento económico caiu mais na Holanda (-4,8), Alemanha (-2,5), França e Polónia (ambos -1,8), bem como em Itália (-1,2), enquanto em Espanha, por outro lado, houve um ligeiro aumento (+0,8).
No caso de Portugal, registou-se em agosto uma redução mensal de 0,7 pontos, para 103.5.
Também avaliado nestes inquéritos mensais, o indicador de expectativas de emprego estabilizou em agosto após dois meses de perdas significativas, subindo 0,8 pontos para 108,0 na área do euro e 0,4 pontos para 107,3 na UE.
A justificá-lo estão "perspetivas de emprego mais otimistas" nos serviços, comércio retalhista e construção, "combinadas com uma deterioração contínua das expectativas de emprego na indústria", explica a Direção-Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros da Comissão Europeia.
Em Portugal, o indicador de expectativas de emprego caiu em agosto 0,4 pontos para 109,6.
Nestes dados, é ainda divulgado que o indicador de incerteza económica registou um ligeiro declínio em agosto, de -0,6 pontos para 24,5.