Notícia
Schäuble: Espanha precisa de "confiança" e não de um resgate
Ministro das Finanças alemão está contra um pedido de ajuda por parte de Espanha e apelou à Itália para que continue a implementar reformas de forma a reduzir o défice.
21 de Setembro de 2012 às 16:49
Wolfgang Schäuble voltou hoje a rejeitar a necessidade de Espanha avançar para um pedido de ajuda.
“O meu entendimento em relação ao governo espanhol é que a Espanha está no caminho correcto e não necessita de mais um programa de ajuda”, afirmou o ministro das Finanças alemão, reforçando que o que Espanha precisa é de “confiança”.
As declarações de Schäuble surgem depois de o Financial Times ter ontem noticiado que o governo espanhol, em conjunto com as autoridades europeias, está a definir um programa de reformas económicas que abrirá caminho a um resgate ao país.
Espanha já solicitou um pacote de ajuda de até 100 mil milhões de euros para a banca do país, tendo repetido por diversas vezes que está ainda a avaliar as condições inerentes a uma intervenção do BCE.
Nas declarações proferidas esta sexta-feira, citadas pela Dow Jones, Schäuble apelou à Itália para que continue a implementar as reformas necessárias para baixar o seu défice. O ministro alemão sublinhou ainda os bons progressos feitos por vários países do euro em dificuldades, citando Portugal, Irlanda, Itália e Espanha.
“O meu entendimento em relação ao governo espanhol é que a Espanha está no caminho correcto e não necessita de mais um programa de ajuda”, afirmou o ministro das Finanças alemão, reforçando que o que Espanha precisa é de “confiança”.
Espanha já solicitou um pacote de ajuda de até 100 mil milhões de euros para a banca do país, tendo repetido por diversas vezes que está ainda a avaliar as condições inerentes a uma intervenção do BCE.
Nas declarações proferidas esta sexta-feira, citadas pela Dow Jones, Schäuble apelou à Itália para que continue a implementar as reformas necessárias para baixar o seu défice. O ministro alemão sublinhou ainda os bons progressos feitos por vários países do euro em dificuldades, citando Portugal, Irlanda, Itália e Espanha.