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Sampaio: Sócrates salienta admiração e profundo respeito pelas instituições e pelos direitos
O antigo primeiro-ministro José Sócrates salientou a sua admiração por Jorge Sampaio, dizendo que foi sempre um profundo respeitador e um cidadão atento à reputação da institucionalidade democrática e um defensor dos direitos individuais e constitucionais.
10 de Setembro de 2021 às 11:58
O antigo primeiro-ministro José Sócrates salientou hoje a sua admiração por Jorge Sampaio, dizendo que foi sempre um profundo respeitador e um cidadão atento à reputação da institucionalidade democrática e um defensor dos direitos individuais e constitucionais.
Jorge Sampaio, antigo Presidente da República (1996/2006), morreu hoje aos 81 anos, depois de ter estado internado no Hospital de Santa Cruz, em Lisboa, desde 27 de agosto, com dificuldades respiratórias.
"Recebi com choque a notícia da morte de Jorge Sampaio, como todos aqueles que foram camaradas no PS e companheiros da sua longa carreira política. Tenho uma memória de Jorge Sampaio muito delicada, porque ele era uma pessoal encantadora do ponto de vista pessoal", declarou o antigo líder do PS (2004/2011) e antigo primeiro-ministro (2005/2011).
José Sócrates referiu que teve um contacto político e institucional mais próximo no último ano em que Jorge Sampaio foi chefe de Estado e ele próprio estava no seu primeiro ano como líder de um executivo de maioria absoluta do PS.
"Tive a oportunidade de transformar aquilo que era uma relação de companheiro político numa relação institucional, da qual ficou uma grande admiração da minha parte por ele, sobretudo pelas suas características pessoais e por ser um homem de espírito. Se é possível identificar um traço político que sobressaia, destaco o seu profundo respeito às instituições democráticas", defendeu o antigo primeiro-ministro.
Segundo José Sócrates, Jorge Sampaio mostrou-se sempre "muito preocupado e atento à preservação da reputação e do prestígio da institucionalidade democrática".
"Foi sempre visto como um advogado que colocava acima de tudo os direitos individuais, os direitos constitucionais, aquilo que se chamam os direitos, liberdades e garantias. Foi fiel a isso durante toda a sua vida", observou.
José Sócrates salientou depois a sua "simpatia e amizade" por Jorge Sampaio: "Um homem muito afável, muito bom companheiro, do qual fiquei amigo e do qual me fui lentamente tornando admirador".
Jorge Sampaio, antigo Presidente da República (1996/2006), morreu hoje aos 81 anos, depois de ter estado internado no Hospital de Santa Cruz, em Lisboa, desde 27 de agosto, com dificuldades respiratórias.
José Sócrates referiu que teve um contacto político e institucional mais próximo no último ano em que Jorge Sampaio foi chefe de Estado e ele próprio estava no seu primeiro ano como líder de um executivo de maioria absoluta do PS.
"Tive a oportunidade de transformar aquilo que era uma relação de companheiro político numa relação institucional, da qual ficou uma grande admiração da minha parte por ele, sobretudo pelas suas características pessoais e por ser um homem de espírito. Se é possível identificar um traço político que sobressaia, destaco o seu profundo respeito às instituições democráticas", defendeu o antigo primeiro-ministro.
Segundo José Sócrates, Jorge Sampaio mostrou-se sempre "muito preocupado e atento à preservação da reputação e do prestígio da institucionalidade democrática".
"Foi sempre visto como um advogado que colocava acima de tudo os direitos individuais, os direitos constitucionais, aquilo que se chamam os direitos, liberdades e garantias. Foi fiel a isso durante toda a sua vida", observou.
José Sócrates salientou depois a sua "simpatia e amizade" por Jorge Sampaio: "Um homem muito afável, muito bom companheiro, do qual fiquei amigo e do qual me fui lentamente tornando admirador".