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Risco de pobreza em Portugal aumentou para 18% em 2010

A taxa de risco de pobreza em Portugal subiu para 18% em 2011, o que representa um agravamento ligeiro face a 2010.

13 de Julho de 2012 às 12:26
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O risco de pobreza atingiu 18% da população residente em Portugal em 2010, face a 17,9% em 2009, de acordo com o Inquérito às Condições de Vida e Rendimento (EU-SILC) realizado em 2011, do Instituto Nacional de Estatística (INE).

A insuficiência das pessoas em risco de pobreza face ao rendimento líquido monetário mediano agravou-se ligeiramente, com uma taxa de intensidade da pobreza de 23,2% em 2011, face a 22,7% em 2010.

Já o impacto das transferências sociais na redução do risco de pobreza diminuiu de 8,5 pontos percentuais em 2009 para 7,3 pontos percentuais em 2010.

Quanto à taxa de risco de pobreza das famílias com crianças dependentes, a mesma aumentou para 20,1%.

“A privação material severa reduziu-se, atingindo 8,3% da população residente em 2011 face a 9,0% no ano anterior. Aumentou ligeiramente o distanciamento entre a população com mais e menos recursos monetários”, revela o relatório do INE.

A taxa de risco de pobreza para a população idosa foi de 20%, inferior em 1 ponto percentual à registada em 2009. A taxa de risco de pobreza para os menores de 18 anos foi de 22,4% em 2010, valor semelhante ao observado no ano anterior.

Observou-se um aumento de 0,5 pontos percentuais no risco de pobreza da população em idade activa, mais acentuado nos homens do que nas mulheres.

“O risco de pobreza para a população em situação de desemprego em 2010 foi de 36,0%, significando uma redução de 0,4 p.p. face ao ano anterior. O risco de pobreza da população empregada registou um aumento de 0,6 p.p. no mesmo período (10,3% em 2010). A taxa de risco de pobreza para a população reformada correspondeu a 17,9% em 2010 (18,5% em 2009)”, continua o relatório do INE.

As taxas de risco de pobreza mais elevadas foram estimadas para os agregados constituídos por um adulto que vive só, de 27,5%, por um adulto com pelo menos uma criança dependente, 27,9%, e por dois adultos com três ou mais crianças, de 34,5%.

Já os agregados constituídos por três ou mais adultos sem crianças dependentes apresentam a taxa de risco de pobreza mais baixa, de 9,1%.

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