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Retorno das acções nacionais avança no primeiro semestre

O retorno médio dos fundos de acções nacionais a 12 meses estará na casa dos 28% no final do primeiro semestre, o que representa um crescimento face às rendibilidades de 19% observadas no final de 2005, revelam os dados da Associação de Fundos de Investim

29 de Junho de 2006 às 11:15
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O retorno médio dos fundos de acções nacionais a 12 meses estará na casa dos 28% no final do primeiro semestre, o que representa um crescimento face às rendibilidades de 19% observadas no final de 2005, revelam os dados da Associação de Fundos de Investimento, Pensões e Património (APFIPP).

Em relação a Maio, os retornos médios estão em queda, apresentando um valor de 28,6% até 23 de Junho, tendência que acompanha a evolução da bolsa nacional nas últimas semanas. No entanto, os ganhos conseguidos pelas acções nos primeiros meses do ano continuam a suportar o avanço dos fundos e das rendibilidades. A inversão na tendência das bolsas, fruto dos «receios de inflação» e consequentemente do aumento dos juros, diz o Santander Gestão de Activos, não foi suficiente para anular os ganhos conseguidos.

Na lista dos fundos de acções nacionais, a liderança nos ganhos a 12 meses vai precisamente para o Santander Acções Nacionais, que consegue um retorno de 30,86%. No final de Dezembro de 2005, o ganho deste fundo era de 20,19%, ficando abaixo dos 21% conseguidos na altura pelo Millennium Acções Portugal. Osegundo melhor retorno a 12 meses na semana terminada a 23 de Junho pertencia ao Espírito Santo Portugal Acções, que rende 30,66%.

Obrigações em semestre negativo

Se para as acções os primeiros seis meses do ano se revelaram positivos, no segmento dos fundos de obrigações o cenário foi diferente, com os retornos a 12 meses a revelarem-se negativos nos produtos de taxa fixa euro e nos de taxa fixa internacional, que apresentam perdas de 3,65% e 0,5%, respectivamente.

No final do ano passado, estes produtos conseguiam rendibilidades no patamar dos 2% e dos 4%. As obrigações de taxa indexada estão praticamente inalteradas em relação aos ganhos apresentados no final de Dezembro, situando-se nos 1,49% para a taxa indexada euro e nos 1,03% na taxa indexada internacional.

Optimismo para o futuro

Apesar das quedas dos últimos meses, os gestores de fundos consideram que o resto do ano apresentará uma tendência de ganhos, prevendo a equipa de gestão do Santander que o mercado português irá acompanhar a Europa nos ganhos.

«É nossa convicção que a recente correcção não significa uma inversão da tendência positiva registada desde o início do ano e que os fundamentais de crescimento económico que apoiavam essa tendência estão intactos. Pensamos, no entanto, que, antes de iniciarem um novo movimento de subida, os mercados necessitam de maior clareza face à política monetária dos bancos centrais e face aos dados de crescimento e inflação.»

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