Notícia
Relvas: Novo modelo de serviço público de comunicação social pronto até Outubro
O ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, afirmou hoje que o Governo terá pronto "até fins de Outubro" um novo modelo de serviço público no que à presença do Estado no sector da comunicação social diz respeito.
01 de Agosto de 2011 às 13:58
"O país tem de agir com rapidez. Não temos tempo a perder. Esse é o nosso objectivo em todas as áreas. O país precisa de reformas, as reformas têm de ser feitas. Estamos a pedir sacrifícios aos portugueses e os sacrifícios têm de valer a pena. E esses exemplos terão que ser dados na eficiência da gestão", disse o ministro com a pasta da comunicação social, no final de uma visita à agência Lusa, empresa onde o Estado detém uma participação de 50,1%.
"Temos de lutar contra o tempo em todas as áreas. Mesmo os diagnósticos têm de ser feitos com rapidez", disse Miguel Relvas, que anunciou para "os próximos dias" a criação de um grupo de trabalho que vai definir o conceito do serviço público na área da comunicação social.
A privatização de canais de rádio e televisão da RTP e a alienação da participação do Estado na agência Lusa são medidas previstas para momento oportuno no programa do actual Governo.
Questionado pelos jornalistas sobre eventuais interessados na privatização da agência noticiosa, o governante declarou que "os interessados existem quando os processos" são desencadeados, o que ainda não sucedeu.
No entanto, o processo de privatização, relembrou, está no Programa do Governo e "esse trabalho está a ser avaliado, esse objectivo é permanente, existe e vai ser concretizado", embora Miguel Relvas tenha revelado prudência em relação a datas. "Cada coisa a seu tempo", disse.
"O que necessitamos é de um compromisso de eficiência, não só para o país mas também para instituições e empresas nas quais o Estado detém uma participação", sublinhou ainda, lembrando o papel da Lusa, "em particular" no contexto da lusofonia.
"[A Lusa] contribui para a afirmação do nosso país e tem também uma rede nacional muito significativa na sua missão de serviço público", destacou Miguel Relvas, lembrando ainda o papel da agência na Europa, em particular em Bruxelas, "no acompanhamento de todas as questões da União Europeia".
Para o governante, a Lusa é "uma boa experiência" entre o sector público e os privados: "dessa relação nasceu uma empresa com bons resultados, que afirma o nome de Portugal no mundo e é uma marca respeitada no nosso país", notou, lembrando que a empresa tem distribuído dividendos nos últimos anos, um "bom exemplo do caminho que deve ser aprofundado".
A agência noticiosa "define bem aquele que é o grau de exigência do que deve ser o serviço público em Portugal", mas o seu "processo de reestruturação" deve prosseguir tendo em vista a manutenção da qualidade do seu serviço com "menor investimento da parte dos accionistas".
Miguel Relvas reuniu-se de manhã com o presidente da Lusa, Afonso Camões, e também com os administradores delegados dos accionistas e com os órgãos directivos da agência.
Na próxima segunda-feira o ministro fará uma visita à RTP, disse aos jornalistas à margem do encontro de hoje.
"Temos de lutar contra o tempo em todas as áreas. Mesmo os diagnósticos têm de ser feitos com rapidez", disse Miguel Relvas, que anunciou para "os próximos dias" a criação de um grupo de trabalho que vai definir o conceito do serviço público na área da comunicação social.
Questionado pelos jornalistas sobre eventuais interessados na privatização da agência noticiosa, o governante declarou que "os interessados existem quando os processos" são desencadeados, o que ainda não sucedeu.
No entanto, o processo de privatização, relembrou, está no Programa do Governo e "esse trabalho está a ser avaliado, esse objectivo é permanente, existe e vai ser concretizado", embora Miguel Relvas tenha revelado prudência em relação a datas. "Cada coisa a seu tempo", disse.
"O que necessitamos é de um compromisso de eficiência, não só para o país mas também para instituições e empresas nas quais o Estado detém uma participação", sublinhou ainda, lembrando o papel da Lusa, "em particular" no contexto da lusofonia.
"[A Lusa] contribui para a afirmação do nosso país e tem também uma rede nacional muito significativa na sua missão de serviço público", destacou Miguel Relvas, lembrando ainda o papel da agência na Europa, em particular em Bruxelas, "no acompanhamento de todas as questões da União Europeia".
Para o governante, a Lusa é "uma boa experiência" entre o sector público e os privados: "dessa relação nasceu uma empresa com bons resultados, que afirma o nome de Portugal no mundo e é uma marca respeitada no nosso país", notou, lembrando que a empresa tem distribuído dividendos nos últimos anos, um "bom exemplo do caminho que deve ser aprofundado".
A agência noticiosa "define bem aquele que é o grau de exigência do que deve ser o serviço público em Portugal", mas o seu "processo de reestruturação" deve prosseguir tendo em vista a manutenção da qualidade do seu serviço com "menor investimento da parte dos accionistas".
Miguel Relvas reuniu-se de manhã com o presidente da Lusa, Afonso Camões, e também com os administradores delegados dos accionistas e com os órgãos directivos da agência.
Na próxima segunda-feira o ministro fará uma visita à RTP, disse aos jornalistas à margem do encontro de hoje.