Notícia
Recessão na Alemanha prolonga-se até 2010
A recessão da maior economia da Europa deverá arrastar-se até 2010 com as empresas a adiar investimentos e o aumento do desemprego, que provoca a diminuição do consumo, estimou hoje o instituto económico Ifo.
23 de Junho de 2009 às 15:14
A recessão da maior economia da Europa deverá arrastar-se até 2010 com as empresas a adiar investimentos e o aumento do desemprego, que provoca a diminuição do consumo, estimou hoje o instituto económico Ifo.
O Ifo baixou a sua previsão para uma contracção de 0,3% para a economia alemã em 2010, mais do que os 0,2% previstos há seis meses atrás.
Embora a confiança dos consumidores esteja a aumentar e os programas de estímulos à economia estejam a sustentar o consumo, a tendência básica dos retornos da economia será sempre de contracção, liderada pela falta de investimento por parte das empresas e pela queda do consumo, comunicava a nota do Ifo.
“Não prevemos que a queda na produção e na procura pare antes da primavera de 2010”, acrescenta o comunicado.
Os últimos comentários dos líderes alemães sugerem que economia deverá começar a recuperar na segunda metade deste ano. No entanto, o Ministro da Economia alemão afirmou que, ainda que a confiança dos investidores tenha crescido pelo terceiro mês consecutivo em Junho, a situação das empresas é precária.
“A recessão vai tornar-se muito visível no mercado de trabalho no verão”, diz o comunicado do Ifo que prevê o crescimento dos números do desemprego para 4,33 milhões no próximo ano, de 3,58 milhões neste ano.
O Ifo baixou a sua previsão para uma contracção de 0,3% para a economia alemã em 2010, mais do que os 0,2% previstos há seis meses atrás.
“Não prevemos que a queda na produção e na procura pare antes da primavera de 2010”, acrescenta o comunicado.
Os últimos comentários dos líderes alemães sugerem que economia deverá começar a recuperar na segunda metade deste ano. No entanto, o Ministro da Economia alemão afirmou que, ainda que a confiança dos investidores tenha crescido pelo terceiro mês consecutivo em Junho, a situação das empresas é precária.
“A recessão vai tornar-se muito visível no mercado de trabalho no verão”, diz o comunicado do Ifo que prevê o crescimento dos números do desemprego para 4,33 milhões no próximo ano, de 3,58 milhões neste ano.