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"Padrinho" de Silva Carvalho na Maçonaria acusa-o de ambição desmesurada

José Manuel Anes, "padrinho" maçónico do ex-director do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED), Jorge Silva Carvalho, disse ao jornal "Público" que o seu "afilhado" "usou a maçonaria para um projecto de ambição pessoal e conquista de poder".

10 de Janeiro de 2012 às 21:29
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Anes, fundador e ex-Grão-Mestre da Grande Loja Regular de Portugal, afirmou que Jorge Silva Carvalho - protagonista no processo de alegadas fugas de informação dos serviços secretos para a Ongoing - “tomou conta da loja Mozart” para pôr em funcionamento o seu plano de “ambição desmesurada”.

Segundo Anes, Silva Carvalho “tomou conta da loja Mozart”, uma célula já antiga da Grande Loja Regular, mas que se encontrava adormecida. Tinha “as colunas abatidas”, como se diz na linguagem maçónica, explicou ao “Público.

Jorge Silva Carvalho “levantou as colunas” da loja Mozart, para, segundo Anes, a colocar ao serviço do seu projecto. Convidou as pessoas adequadas e pôs em funcionamento o seu plano “de ambição desmesurada”, sem escrúpulos de “usar instituições do Estado em benefício dos seus interesses pessoais e privados”, acrescentou Anes ao “Público”, referindo-se designadamente à transmissão de informações confidenciais dos serviços secretos à empresa Ongoing.

“Mas há outras coisas”, disse ainda o padrinho do ex-director das secretas, sugerindo que haverá acções ilegais do ex-director do SIED por revelar.

Silva Carvalho recusa responder a estas acusações, referiu o jornal.

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