O primeiro-ministro disse hoje que "foi com o pensamento no euro" que o Governo aprovou as novas medidas de auteridade. José Sócrates também admitiu que é a "credibilidade" e a capacidade de o país continuar a financiar-se nos mercados que está a querer "defender".
O novo pacote de medidas tem por objectivo reduzir o défice dos 8,3% previstos para 7,3%. O primeiro-ministro comprometeu-se ainda com uma meta mais ambiciosa para o défice de 2011: 4,6%, que compara com os 5,1% que o ministro das Finanças havia fixado neste fim-de-semana em Bruxelas, e com os 6,6% que estavam inscritos no Programa de Estabilidade e Crescimento, aprovado há um mês.
"Foi com o pensamento no euro que aprovámos estas medidas", disse José Sócrates, referindo-se aos aumentos de impostos agora decididos e aos cortes no investimento, nas despesas intermédias e de 5% nos salários de políticos e gestores públicos.